Construção gera 40,8 mil empregos
Texto: Redação Revista Anamaco
De acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a indústria da construção abriu 40.871 vagas em fevereiro, o que representa uma elevação de 1,41% em relação ao número de empregados no setor em janeiro. Com isso, no primeiro bimestre, o setor empregou mais 79.412 trabalhadores (2,78%) e no acumulado de 12 meses até fevereiro, gerou 107.662 vagas com carteira assinada (3,80%).
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no País resultou na abertura de 431.995 empregos em fevereiro. Portanto, a indústria da construção respondeu por 9,5% das vagas com carteira assinada no mês.
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, comenta que, embora o saldo entre demissões e contratações tenha sido bastante positivo nos primeiros dois meses do ano, ele poderia ter sido ainda maior. “O setor está se ressentindo da dificuldade generalizada de contratar mão de obra para todos os seus segmentos”, lamenta.
A construção foi o terceiro setor da economia que mais gerou empregos em fevereiro, atrás de serviços (254.812), indústria (69.884) e comércio (46.587), e na frente da agropecuária (19.842). Com isso, ao final daquele mês, a construção empregava 2.937.469 trabalhadores com carteira assinada no Brasil.
De acordo com o Caged, a indústria da construção gerou 11.399 empregos em fevereiro em São Paulo. Além do Estado paulista, os que mais abriram empregos no setor no mês foram Minas Gerais (5.785), Rio de Janeiro (3.006), Paraná (3.333), Santa Catarina (3.320), Goiás (2.496), Mato Grosso (1.485), Rio Grande do Sul (1.375), Ceará (1.317), Bahia (1.170) e Pernambuco (1.276). Maranhão fechou vagas.
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