Caged

Texto: Redação Revista Anamaco

A indústria da construção abriu 19.694 empregos em julho, o que representa um crescimento de 0,67% em relação ao número de empregados no setor em junho. Com isso, nos primeiros sete meses do ano, a construção gerou 200.182 novos empregos (+7,28%) e no acumulado de 12 meses até julho, 162.231 (+5,82%). Ao final de julho, o setor empregava 2.948.251 trabalhadores com carteira assinada no Brasil. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os segmentos da atividade econômica no País resultou na abertura de 188.021 empregos em julho. Deste total, 10,47% corresponderam aos da indústria da construção. Nesse cenário, a construção foi o quarto setor que mais abriu empregos no mês, atrás de serviços (79.167), comércio (33.003) e indústria (49.471), e na frente da agropecuária (6.688).
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, destaca que a construção manteve-se como um dos principais setores empregadores de mão de obra. Para isso, contribuiu a manutenção da desoneração da folha de pagamentos ainda neste ano, consolidada no Projeto de Lei aprovado no Senado. A construção é um dos 17 setores da atividade econômica que podem optar pela desoneração da folha. “O que preocupa é a possibilidade de elevação dos juros que, se ocorrer, prejudicará os investimentos produtivos e a construção, e por consequência, a geração de empregos. Cabe ao governo a adoção de medidas de contenção de gastos que afastem o aumento dos juros do horizonte”, afirma Estefan.
De acordo com a pesquisa, dos empregos gerados pela construção em julho, 1.948 situaram-se em São Paulo. Além do Estado paulista, o setor mais abriu empregos no mês no Paraná (2.173), Rio Grande do Sul (2.090), Pará (1.860), Mato Grosso (1.433), Goiás (1.392), Minas Gerais (1.354), Rio de Janeiro (1.265) e Espírito Santo (1.011). Mato Grosso do Sul fechou empregos no setor.