Construção mais cara - Revista Anamaco

CUB

Construção mais cara

Texto: Redação Revista Anamaco

Os custos da construção civil acumularam alta no primeiro semestre. De acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Custo Unitário Básico (CUB) global da indústria da construção do Estado de São Paulo, nas obras não incluídas na desoneração da folha de pagamentos, registrou crescimento de 0,09% em julho, acumulando elevação 2,23% no ano e de 2,52% em 12 meses.
No mês, os custos com administrativo, relativo ao salário dos engenheiros, subiram 0,79%, com mão de obra, a alta foi de 0,35% e com material houve retração de 0,31% em comparação a junho. Em 12 meses, as variações acumularam altas de 5,19% com mão de obra; recuo de 0,95% com material e elevação de 2,72% com custos administrativos.
Já nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, a alta global foi de 0,07% em julho, somando 2,06% no ano e 2,34% em 12 meses. Em julho, na comparação com o mês anterior, a variação dos custos médios das construtoras com administrativo foi 0,79%. Os custos desonerados relacionados ao material foram negativos em 0,31%; e com mão de obra, positivo em 0,34%.
O CUB reflete a variação dos custos das construtoras, de uso obrigatório nos registros de incorporação dos empreendimentos imobiliários e é um termômetro da variação dos gastos com mão de obra e serviços.

Foto: Adobe Stock

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