Construcon chega a Timbó e projeta incremento nos negócios em 2018
Texto: Redação Revista Anamaco
Tradicional revenda de Blumenau (SC), a Construcon Mat. Construção está em expansão. Há 23 anos em atividades, a empresa inaugurou, em 23 de junho, uma unidade em Timbó, também em Santa Catarina, e soma, agora, quatro revendas no Estado.
Com 450 m² de área de vendas, aproximadamente 1.500 m² de depósito e oito vagas de estacionamento, as obras do empreendimento foram iniciadas na segunda quinzena de abril e demandou investimento de cerca de R$ 1 milhão. “A previsão era inaugurar 15 dias antes, mas a greve dos caminhoneiros atrasou muito a chegada de mercadoria e itens de infraestrutura”, comenta Eduardo de Castilho Rausch, gerente Comercial da loja.
O novo ponto de venda dispõe aos consumidores de um mix composto por cerca de 14.000 itens. Rausch explica que a loja possui um portfólio muito semelhante às demais unidades, entretanto alguns ajustes foram realizados para atender à demanda local. O público, no entanto, deverá continuar vasto, como já é verificado nas unidades de Blumenau. “Nosso cliente começa no profissional da construção civil e estende-se até consumidor final”, destaca.
Completando um mês da inauguração, o gerente revela que a expectativa da empresa nesses primeiros 30 dias de operação vem sendo atendida, mas conta que o otimismo não era mesmo muito alto para os primeiros meses. Segundo Rausch, a Construcon chegou a Timbó com uma ideia “pé no chão” do que enfrentaria no começo e também traçou estratégias de inserção da marca na cidade que visam atender à previsão. “Essa loja está em crescimento semanal, seja em número de clientes que entram na revenda diariamente ou em faturamento. Acredito que deverá levar cerca de oito meses até se estabilizar no patamar pretendido”, revela.
Um das novidades dessa unidade refere-se à logística. Rausch explica as lojas do Grupo mantêm caminhões no pátio, não dependendo do Centro de Distribuição (CD) da empresa para as entregas do dia-a-dia. Essa medida, segundo ele, faz com que as elas sejam quase imediatas. Na revenda de Timbó, cidade um pouco menor, a companhia adotou a política de entrega no mesmo dia e muitas vezes ocorrendo logo após a compra.
O gerente revela que planos de novas inaugurações existem, mas nada concreto. Ele explica que tendo em vista a atual crise econômica, atenuante no mercado de material de construção, o Grupo está sendo muito cauteloso nos investimentos. “Acreditamos muito na melhora do mercado e, caso isso aconteça, estaremos preparados para responder a essa realidade”, garante.
Rausch diz que o primeiro trimestre da empresa foi muito satisfatório para os negócios, escancarando uma clara reação do mercado. Entretanto o segundo trimestre foi muito aquém - muito disso, na avaliação do gerente, deveu-se à greve dos caminhoneiros, onde mesmo a loja possuindo um bom estoque de mercadoria, e não tendo ficado sem produtos, os caminhões de entrega ficaram nos pátios e a população em geral em casa - mas, mesmo assim, o primeiro semestre apresentou melhorias, puxado pelo desempenho da primeira metade. “Para o restante do ano, trabalhamos com um cenário bem realista. Esperamos incremento de cerca de 13% nas três lojas da empresa. Se considerada a revenda nova, esse percentual sobe a 26%”, finaliza.
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