Consumidor brasileiro está mais animado, mostra pesquisa da CNDL/SPC Brasil - Revista Anamaco

Economia

Consumidor brasileiro está mais animado, mostra pesquisa da CNDL/SPC Brasil

Texto: Redação Revista Anamaco

A queda do desemprego, somada ao avanço da Reforma da Previdência e liberação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) deram uma injeção de ânimo ao consumidor brasileiro. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o Indicador de Confiança do Consumidor marcou 47,4 pontos em setembro, após alta de 3,3 pontos em agosto, quando foi registrado 48,2 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2018, o indicador subiu 5,4 pontos - quando o índice marcou 41,9 pontos. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que somente resultados acima de 50 pontos mostram uma percepção otimista do consumidor.
Apesar da melhora, ainda se observa certa frustração com a lentidão na retomada econômica. De acordo com o levantamento, seis em cada dez brasileiros (60%) avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 30%, o desempenho é regular e apenas 9% acreditam que o cenário é positivo. Entre os principais motivos da avaliação negativa, os consumidores apontam alto índice de desemprego (71%), alta dos preços (65%) e taxas de juros elevadas (33%).
Quando se trata da própria vida financeira, a maioria (48%) dos consumidores considera que sua situação não está boa nem ruim. Por outro lado, 35% têm uma percepção negativa e apenas 16% analisam sua vida financeira como positiva. Entre os que dizem ter uma situação financeira ruim, o principal motivo está aliado ao alto custo de vida (56%), seguido do desemprego (30%) e da redução da renda familiar (24%). Em contrapartida, para os que afirmam estar com uma boa situação financeira, pesa o fato de se ter conseguido pagar as contas em dia (55%), assim como fazer o controle das finanças (48%) e ter uma reserva financeira (29%).
Ao procurar saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia, a sondagem descobriu que as opiniões estão bem divididas. Os otimistas formam 30% da amostra, enquanto outros 30% representam os pessimistas. Há ainda 39% que não têm opinião formada.

Foto: Adobe Stock

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