Confiança recua

Consumidor está menos confiante, apura levantamento da FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1,4 ponto em fevereiro, ao passar de 88,8 para 87,4 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice avançou 6,7 pontos.
No período, tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses pioraram. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,4 ponto, para 75,2 pontos, interrompendo a trajetória de seis altas consecutivas. O Índice de Expectativas (IE) caiu pelo segundo mês consecutivo, recuando 1,1 ponto, ao passar de 97,6 para 96,5 pontos.
Dentre os quesitos que integram o ICC, a avaliação dos consumidores com relação à situação econômica no momento foi o que mais contribuiu para a queda da confiança em fevereiro. Apesar da queda de 2,7 pontos no indicador que mede o grau de satisfação com a economia no momento, o resultado sugere uma acomodação considerando uma devolução do mês anterior, retornando ao nível de dezembro de 2017 (82,7). Já o indicador das perspectivas para a situação econômica nos seis meses seguintes recuou pelo segundo mês consecutivo atingindo 114,1 pontos.
Em relação às finanças familiares, somente as perspectivas futuras permaneceram favoráveis. O indicador que mede a satisfação com a situação financeira no momento recuou 0,6 ponto, para 68,2 pontos, e o indicador que mede o otimismo em relação às finanças pessoais nos próximos meses teve alta de 1,9 ponto, o maior desde outubro de 2014 (96,9). Entretanto, mesmo com perspectivas melhores para a situação financeira, os consumidores se revelaram menos propensos a gastar, com queda de 3,6 pontos no indicador que mede a disposição para compras de bens duráveis nos próximos meses.

Consumidor está menos confiante, apura levantamento da FGV
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