Texto: Redação Revista Anamaco 

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), avançou 5,4 pontos em setembro, para 89,0 pontos, o maior nível desde janeiro de 2020 (90,4 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 3,3 pontos, para 84,0 pontos.
De acordo com o estudo, a alta em setembro foi influenciada pela melhora dos indicadores sobre o momento e próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) elevou-se em 7,6 pontos, para 100,2 pontos, o maior desde dezembro de 2019 (100,3 pontos), período pré-pandemia. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,6 ponto, para 73,3 pontos, maior resultado desde março de 2020, embora ainda baixo em termos históricos.
A pesquisa indica, ainda, que em relação aos indicadores que medem a satisfação dos consumidores no momento há uma percepção de melhora da situação econômica com aumento de 2,5 pontos no indicador para 82,3 pontos, maior nível desde fevereiro de 2020 (85,5 pontos). A avaliação sobre a situação financeira da família se alterou pouco, 0,8 ponto para 64,9 pontos, nível ainda baixo em termos históricos.
Nas expectativas, o levantamento mostra que o quesito que mais contribuiu para a alta no mês foi o que mede o otimismo das famílias em relação à situação financeira nos próximos seis meses, cujo indicador subiu 10,4 pontos para 100,8 pontos, maior nível desde janeiro de 2020 (81,7 pontos).
O indicador que mede situação econômica também avançou pelo quarto mês consecutivo. Em setembro, subiu 6,1 pontos para 115,4 pontos, maior desde julho de 2021 (116,3 pontos).
A intenção de compra de bens duráveis, por sua vez, eleva-se pelo segundo mês consecutivo, dessa vez 5,4 pontos, acumulando alta de 16,7 pontos nos dois últimos meses levando o índice para 84,4 pontos, melhor resultado desde fevereiro de 2019 (86,6 pontos).

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