Consumidores insatisfeitos
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 0,6% entre abril e maio, ao passar de 85,6 para 85,1 pontos. Na avaliação da entidade, o movimento de queda foi determinado pela diminuição da satisfação com a situação presente principalmente no que se refere à realidade financeira das famílias.
No período, houve piora das avaliações sobre a situação presente e relativa estabilidade das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,5%, de 80,3 para 79,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) variou 0,3%, passando de 88,1 para 88,4 pontos.
O indicador que mede o grau de satisfação com a situação financeira atual foi o que mais influenciou a queda doICC em maio. O índice registrou queda de 2,1%, passando de 99,8 pontos para 97,7. A proporção de consumidores que avaliaram a situação do momento como boa foi de 16,2% em maio, ante 16,8% em abril. A parcela dos que a consideram ruim, por sua vez, aumentou de 17% para 18,5% no mesmo período.
Com relação às expectativas, o indicador que mede a intenção de compra de bens duráveis nos próximos seis meses manteve a trajetória de queda pelo terceiro mês consecutivo, atingindo o menor nível desde fevereiro de 2009 (71,4 pontos).
A proporção de consumidores que pretendem comprar mais foi de 13,1% em maio, ante 12,6% em abril e a parcela dos que planejam comprar menos subiu de 39,5% para 40,8%.