Consumidores mais confiantes
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), subiu 0,7 ponto em dezembro, para 93,7 pontos, após duas quedas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou pelo terceiro mês consecutivo, em 1,1 ponto, para 93,3 pontos.
O resultado positivo foi influenciado pela combinação entre melhora das perspectivas para os próximos meses e piora nas avaliações sobre a situação atual. O Índice de Expectativas (IE) subiu 2,5 pontos, alcançando 103,3 pontos após três quedas consecutivas, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) caiu pelo terceiro mês seguido, agora mais intensamente em 1,7 ponto, para 80,4 pontos. Entre os quesitos que compõem o ICC, o que mede as perspectivas para as finanças familiares foi o que apresentou a maior contribuição para o aumento da confiança no mês ao avançar 6,9 pontos, para 100,6 pontos, após acumular 13,9 pontos de queda nos últimos três meses. A melhora também foi observada no indicador que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia, que subiu 2,0 pontos, para 112,9 pontos. Apenas o ímpeto de compras de bens duráveis apresentou resultado negativo no mês ao recuar 1,6 ponto, para 96,1 pontos.
Em relação aos indicadores que avaliam a situação atual, o que mede a satisfação sobre a situação econômica subiu 0,6 ponto, para 91,2 pontos, enquanto a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias caiu 4,0 pontos, para 69,9 pontos, menor nível desde julho deste ano (67,0 pontos).
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