Otimismo maior

Consumidores mais satisfeitos

27/10/2016

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 1,8 ponto em outubro, atingindo 82,4 pontos. Após seis altas consecutivas, o indicador atinge o maior nível desde dezembro de 2014 (86,6 pontos).
No período, houve ligeiro aumento da satisfação dos consumidores em relação à situação presente e o sexto avanço consecutivo dos indicadores que medem expectativas para os meses seguintes.
O Índice da Situação Atual (ISA) registrou alta de 0,8 ponto, de 68,2 para 69 pontos, compensando parte da queda de 1,3 ponto no mês anterior. Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,5 pontos, atingindo 92,6 pontos, o maior desde outubro de 2014 (94,6). Com o resultado, a distância entre ISA e IE alcançou 23,6 pontos, a segunda maior da série histórica, abaixo apenas de dezembro de 2007.
Nesse cenário, o indicador que mede o grau de satisfação em relação à Situação Financeira das Famílias subiu 1,4 ponto, atingindo 63,6 pontos.
Entre os quesitos que integram o ICC,  houve melhora na intenção de compras de bens duráveis pelo quinto mês consecutivo. O indicador que mede o ímpeto de compras de duráveis nos seis meses seguintes subiu 5,6 pontos, atingindo o maior nível desde março de 2015 (77,9 pontos).
Comparando os resultados por faixas de renda, houve recuperação da confiança de todos os níveis.  O aumento mais expressivo ocorreu no caso dos consumidores com menor poder aquisitivo, que registraram variação de 4,6 pontos no ICC de outubro.
Na avaliação da entidade, a recuperação da confiança dos consumidores continua a ser comandada pelas expectativas. Apesar da tendência ainda declinante do mercado de trabalho, as perspectivas de desaceleração da inflação e de queda das taxas de juros contribuem para  previsões menos pessimistas em relação à evolução das finanças familiares e para as perspectivas de compras de duráveis no curto prazo.

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