Consumo não vai fazer o Brasil crescer
Texto: Redação Revista Anamaco, com informações da CBIC
O candidato à presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, defendeu que o sacrifício fiscal em prol da retomada do crescimento econômico no Brasil seja feito nos primeiros seis meses de mandato. E garantiu: “vai valer a pena”. Acompanhado pela vice, Katia Abreu, ele foi o quarto político a apresentar as propostas para a construção civil no debate Coalizão pela Construção – O Futuro do Brasil na Visão dos Presidenciáveis 2018, realizado na tarde desta segunda-feira (6), em Brasília.
Segundo o ex-governador do Ceará, o setor da construção civil tem um papel importante na reviravolta econômica do Brasil, uma vez que responde aos estímulos, cria emprego e gera renda de forma rápida e a custos baixos.
“Precisamos diminuir despesa e aumentar a receita no Brasil. E, com o setor da construção civil, isso é possível”
O candidato defende investimentos imediatos nas áreas de Defesa, Saúde, Agronegócio e no setor de Gás e Petróleo. Em seu discurso, Ciro Gomes enfatizou que todas as mudanças propostas em sua campanha passam pelo redesenho do pacto federativo brasileiro. “Tenho metas: todas as obras de transporte urbano no Brasil, que hoje custam cerca de R$ 300 bilhões, vão ser resolvidas em até 10 anos”, disse. Ele ainda garante que vai acabar com o déficit brasileiro. “Não tenho um dia de déficit em minha vida pública. Eu sei reverter a situação”, garantiu.
O candidato pedetista defende o equilíbrio do câmbio, das taxas de juros e da tributação para aumentar a competitividade no Brasil. “Não podemos mais acreditar que o consumo vai fazer o Brasil crescer. Precisamos ‘reindustrializar’ o Brasil para equilibrar as contas”, disse. Ciro Gomes pretende repensar a Lei das Licitações, Lei de Desapropriações e a Lei do Licenciamento Ambiental. “O Brasil precisa mudar”, enfatiza.
Foto: Guilherme Kardel