Custos da construção paulista encerram 2022 em alta, revela pesquisa
Texto: Redação Revista Anamaco
De acordo com pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Custo Unitário Básico (CUB) global da indústria da construção do Estado de São Paulo encerrou 2022 em alta. Nas obras não incluídas na desoneração da folha de pagamentos, com variação de 0,17% em dezembro, o indicador fechou o ano com 9,12% de elevação.
No mês, o custo com o administrativo (salários dos engenheiros) foi nulo e no ano acumulou alta de 9,91%. Já a variação com a mão de obra foi de 0,14% em dezembro, contribuindo para o crescimento de 10,34% em 2022. O custo com o material, por sua vez, foi de 0,22% no último mês do ano, com elevação de 7,51% em 2022.
Já nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, o CUB registrou variação de 0,18% em dezembro sobre novembro. Dessa forma, em 12 meses, a variação foi de 8,99%.
Em dezembro, as variações dos custos médios das construtoras foram: administrativo (salários dos engenheiros) nula; material, 0,22%; e mão de obra, 0,15%. Com esses resultados, no ano, as altas foram: 9,91%; 7,51% e 10,25%, respectivamente.
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