Emprego

Texto: Redação Revista Anamaco

O Brasil registrou a abertura de 32.140 novas vagas de trabalho com carteira assinada em maio, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (27 de junho) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em Brasília.
O saldo positivo foi resultado de 1.347.304 admissões e 1.315.164 desligamentos. No ano, foram criados 351.063 novos empregos (+0,91%), elevando para 38,761 milhões o estoque de empregos formais no País, o maior estoque desde maio de 2016, quando o Caged registrou 38,783 milhões de empregados com carteira assinada. Já no acumulado de 12 meses, o saldo positivo chega a 474.299 novos postos de trabalho, equivalente a um crescimento de 1,24%.
Nesse cenário, a Construção Civil atingiu o segundo melhor desempenho, ao gerar 8.459 vagas e perdendo apenas para o crescimento do emprego no setor da Agropecuária, que registrou a abertura de 37.373 novos postos. Em seguida, aparecem os setores de Serviços (2.533), Administração Pública (1.004) e Extrativa Mineral (+627). Houve recuo em três setores: Comércio (11.305), Indústria da Transformação (6.136) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (415).
Quatro das cinco regiões brasileiras tiveram saldo positivo em maio, com destaque para o Sudeste, que criou 29.498 postos formais. Depois, vêm as regiões Centro-Oeste (6.148 vagas), Norte (4.110) e Nordeste (3.319). Apenas a Região Sul teve redução no emprego formal, com recuo de 10.935 vagas.
O Caged registrou crescimento do emprego em 19 Unidades da Federação. Os maiores saldos foram de Minas Gerais, com abertura de 18.380 novas vagas; Espírito Santo, com 9.384 postos; e São Paulo, com 6.023 novos empregos. Entre os Estados com redução no emprego, os três maiores recuos ocorreram no Rio Grande do Sul, com o fechamento de 11.207 postos, no Rio de Janeiro (4.289 postos) e no Ceará (1.428).

Foto: Arquivo/Grau 10 Editora