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Os prejuízos da indústria do cobre com roubos e práticas ilícitas têm mantido altos índices nos últimos anos. De janeiro a abril de 2008, o desvio ultrapassou 300 toneladas, totalizando mais de R$ 5,4 milhões em carga roubada por quadrilhas especializadas. A perda para o setor é praticamente a mesma registrada no mesmo período de 2007. Os dados são do balanço, exclusivo, do Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não-Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel) e da Associação Brasileira do Cobre (ABC), entidades que, juntas, reúnem toda a cadeia produtiva do cobre no Brasil. Segundo o presidente do Sindicel, Sérgio Aredes, é fundamental que as autoridades das áreas de segurança tomem ações mais efetivas para coibir a escalada da criminalidade no segmento e que o próprio setor tome atitudes mais firmes a fim de reprimir o comércio de cobre sem procedência comprovada. "Os resultados alertam, mais uma vez, que é preciso intensificar a repressão ao crime e coibir as atividades ilícitas. Não podemos ignorar o impacto que essas ações estão causando no desenvolvimento de uma indústria relevante para economia nacional, que faturou em 2007 mais de R$ 7 bilhões", diz Aredes.