Deca foca em sustentabilidade e reformula suas embalagens
Texto: Redação Revista Anamaco
Com o compromisso de colaborar na conservação do meio ambiente e na promoção de desenvolvimento social, a Deca foca na ecoeficiência potencializada na reformulação de embalagens. A iniciativa, que avança junto às estratégias de sustentabilidade estabelecidas pela Dexco, traz respostas ao consumidor e ao varejo para uma jornada sustentável, pensada desde a produção até o descarte de embalagens 100% recicláveis.
Integrada às práticas de gestão sustentável, a unidade de negócios Deca incorporou alterações em seus produtos, trocando suas embalagens de plástico por papelão, com implantação em andamento neste último trimestre. A ideia é também levar o consumidor e o setor de varejo de material de construção para esse diálogo, apresentando os benefícios de embalagens sustentáveis.
Para mensurar os impactos que as mudanças trariam na percepção de compra do consumidor, a marca desenvolveu pesquisas e estudos preliminares. Considerando as respostas e impressões de entrevistados que adquiriram torneiras, nos últimos cinco anos, foi constatada a preferência por embalagens que permitem a visualização dos produtos e a utilização de embalagens de papelão foi muito bem aceita, não só pelos consumidores, mas também pelos lojistas.
Com essa medida, Deca está priorizando sua política de redução no uso de recursos naturais. Uma vez avaliados os dados de 18 indicadores que medem, dentre outros, o potencial impacto no aquecimento global, riscos de escassez de recursos fósseis e de consumo de água, foi definida a continuidade da implantação de uso de embalagem produzida em 100% papelão, sendo que um percentual expressivo (sempre superior a 60%) já é proveniente de papel reciclado. E para atender ao perfil de consumidor que prioriza a visualização, a marca trouxe uma proposta que reproduz o produto em tamanho real na face da embalagem e informações relevantes acerca da peça.
Já na sondagem realizada com alguns dos clientes responsáveis pelo maior volume de vendas do segmento de material de construção foi identificado alinhamento com as estratégias de sustentabilidade definidas pelo setor. Além da preferência pela nova embalagem, considerando que oferece uma percepção maior de valor agregado ao produto, a mudança permite benefícios na logística e maior proteção em caso de impacto. Ainda foi sinalizado o interesse na aplicabilidade deste perfil de embalagem em todas as categorias da marca, e a confiança de que a liderança de Deca movimentará o mercado neste sentido.
De acordo com a empresa, somada aos benefícios imediatos relacionados ao uso de material sustentável, a substituição de blisters por caixas de papelão oferece outras vantagens, como otimização do acondicionamento, com maior volume de produtos por pallet, diminuindo o espaço necessário para acomodação, além da redução de viagens, potencializando a operação logística e, consequentemente, refletindo em menor impacto ambiental.
Até o final de 2022, espera-se que 70% do volume de embalagens plásticas da marca seja substituído por versões em papelão reciclado, o que representa uma redução média de 11,6 toneladas/mês.
Com a certificação de cadeia de custódia para reciclagem, esta embalagem contribui para o uso responsável dos recursos florestais do planeta. Além disso, o design que prevê a racionalização da matéria-prima, prioriza a apresentação visual do produto e informações que ajudam o consumidor para decisão de compra. Desta forma, busca-se contemplar a necessidade de visualização do produto, sem comprometer a meta da empresa em extinguir o uso de plástico em embalagens da marca nos próximos anos.
Este ano, a parceria entre a Dexco e a EuReciclo, certificadora de logística reversa, antecipou de 2025 para 2022 a compensação de 100% das embalagens das marcas Deca, Hydra, Portinari, Ceusa e Durafloor. Dessa forma, materiais equivalentes serão destinados à reciclagem, com o objetivo de minimizar o impacto na natureza. A empresa prevê a compensação de 9.700 toneladas, equiparadas ao volume circulado de papel, papelão e plástico em 2021.
Segundo a empresa, a estratégia de compensação ambiental das embalagens visa não só o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos e de metas corporativas de logística reversa pós-consumo, mas conduzir o setor para uma mentalidade ecoeficiente, que minimize os impactos da cadeia produtiva em todo o processo.
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