Deflação de maio é a mais intensa desde o início do Plano Real, aponta IBGE
Texto: Redação Revista Anamaco
A prévia da inflação de maio registrou queda de 0,59%, a deflação mais intensa desde o início do Plano Real, em julho de 1994. O número é influenciado pela queda nos preços dos combustíveis. A gasolina, com queda de 8,51%, foi o item que apresentou o maior impacto individual negativo, contribuindo com -0,41 ponto percentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado hoje (26/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a segunda deflação seguida do IPCA-15, que registrou -0,01% em abril.
A retração de 8,54% dos combustíveis também foi influenciada pela queda nos preços do etanol (-10,40%), do óleo diesel (-5,50%) e o gás veicular (-1,21%). As passagens aéreas, que assim como os combustíveis fazem parte do grupo Transportes (que tem o maior peso no consumo das famílias), tiveram queda de 27,08%, após subirem 14,83% em abril. Este grupo apresentou a maior deflação do mês.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 0,35% e, em 12 meses, a variação acumulada foi de 1,96%, abaixo dos 2,92% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2019, a taxa foi de 0,35%.
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