Desemprego chega a 14,7% no País - Revista Anamaco

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Desemprego chega a 14,7% no País

Texto: Redação Revista Anamaco

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acaba de divulgar os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. De acordo com os dados apurados, a taxa de desocupação subiu para 14,7% no primeiro trimestre, o que representa uma alta de 0,8 ponto percentual na comparação com o último trimestre de 2020 (13,9%). Isso corresponde a mais 880 mil pessoas desocupadas, totalizando 14,8 milhões na fila em busca de um trabalho no País. É a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012. “Esse aumento da população desocupada é um efeito sazonal esperado. As taxas de desocupação costumam aumentar no início de cada ano, tendo em vista o processo de dispensa de pessoas que foram contratadas no fim do ano anterior. Com a dispensa nos primeiros meses do ano, elas tendem a voltar a pressionar o mercado de trabalho”, explica Adriana Beringuy, analista da pesquisa.
A analista observa que o contingente de ocupados (85,7 milhões) ficou estável na comparação com o último trimestre de 2020. Mas o nível de ocupação (48,4%) reduziu 0,5 ponto percentual. Desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, o nível de ocupação está abaixo de 50%, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no País.
Segundo o levantamento, o contingente de ocupados não teve variações significativas em todos os grupamentos de atividades no primeiro trimestre deste ano, frente ao último trimestre de 2020.
Mas quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado, houve redução em sete grupos: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (9,4%, ou menos 1,6 milhão de pessoas), alojamento e alimentação (26,1%, ou menos 1,4 milhão de pessoas), serviços domésticos (17,3%, ou menos 1,0 milhão de pessoas), outros serviços (18,6%, ou menos 917 mil pessoas), indústria geral (7,7%, ou menos 914 mil pessoas), transporte, armazenagem e correio (11,1%, ou menos 542 mil pessoas) e construção (5,7%, ou menos 361 mil pessoas).
A ocupação cresceu somente na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,0%, ou mais 329 mil pessoas).

Foto: Adobe Stock

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