Desemprego fica estável e ocupação com e sem carteira batem recordes
Texto: Redação Revista Anamaco
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no trimestre móvel encerrado em abril, a taxa de desocupação ficou em 7,5%, sem variação significativa em relação ao trimestre encerrado em janeiro, quando esse percentual foi de 7,6%, e abaixo dos 8,5% registrados no mesmo trimestre móvel de 2023. Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em abril desde 2014, quando o indicador estava em 7,2%.
Nesse cenário, a população desocupada, isto é, aqueles que não trabalhavam e estavam em busca de uma ocupação, ficou em 8,2 milhões, sem variação significativa na comparação trimestral, mas com redução de 9,7% (menos 882 mil desocupados) ante o mesmo trimestre móvel de 2023.
A pesquisa também mostra que a população ocupada chegou a 100,8 milhões. Esse contingente cresceu 2,8% na comparação anual, o que equivale a mais 2,8 milhões de postos de trabalho frente ao mesmo trimestre móvel de 2023. Com isso, o número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 38,188 milhões, um recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Da mesma forma, o contingente de trabalhadores sem carteira também foi recorde, chegando a 13,5 milhões.
O estudo indica que o rendimento médio real das pessoas ocupadas no trimestre encerrado em abril foi de R$ 3.151, sem variação significativa no trimestre e com alta de 4,7% na comparação anual. Com isso, a massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do País, chegou a R$ 313,1 bilhões, novo recorde da série histórica, mostrando estabilidade no trimestre e subindo 7,9% ante o mesmo período do ano passado.
Na comparação trimestral, o rendimento ficou estável em todos os dez grupamentos de atividade investigados pela PNAD Contínua. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, houve altas nos rendimentos dos trabalhadores de quatro grupamentos: Indústria geral (8,5%), Comércio e reparação de veículos (4,6%), Transporte, armazenagem e correio (5,7%) e Administração Pública (4,0%).
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