Desemprego fica estável em 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro
Texto: Redação Revista Anamaco
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje (30 de abril) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de desempregados no Brasil foi estimado em 14,4 milhões no trimestre encerrado em fevereiro, o maior contingente desde 2012, início da série histórica da pesquisa.
O resultado representa uma alta de 2,9%, mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), ocasião em que a desocupação foi estimada em 14 milhões de pessoas. A taxa de desocupação apresentou elevação de 2,7 pontos percentuais na comparação com igual trimestre do ano passado, que foi estimada em 11,6%.
O estudo aponta, ainda, que houve estabilidade do contingente de pessoas ocupadas - aproximadamente 85,9 milhões no trimestre encerrado em fevereiro - que é decorrente da informalidade, com o crescimento dos trabalhadores por conta própria. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o número de pessoas ocupadas apresentou queda de 8,3%, representando uma redução de 7,8 milhões de pessoas.
Todos os dez grupamentos de atividades pesquisados pela PNAD Contínua apresentaram estabilidade na taxa de ocupação em relação ao trimestre móvel anterior (setembro a novembro). Já na comparação com o mesmo trimestre de 2020 houve redução em sete dos dez grupamentos: Indústria Geral (10,8%, ou menos 1,3 milhão de pessoas), Construção (9,2%, ou menos 612 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (11,1%, ou menos 2,0 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (12,2%, ou menos 607 mil pessoas), Alojamento e alimentação (27,4%, ou menos 1,5 milhão de pessoas), Outros serviços (18,1%, ou menos 917 mil pessoas) e Serviços domésticos (20,6%, ou menos 1,3 milhão de pessoas).
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