PNAD

Texto: Redação Revista Anamaco

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje (28 de julho) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a taxa de desocupação foi de 8,0% no trimestre encerrado em junho, o que representa o menor resultado para o período desde 2014. Significa, ainda, uma redução de 0,8 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior (8,8%), de janeiro a março. Já na comparação com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), o índice teve queda de 1,3 p.p.
De acordo com o estudo, no segundo trimestre havia cerca de 8,6 milhões de pessoas desocupadas no País, uma redução de 8,3% em relação ao trimestre anterior e de 14,2% se comparado ao mesmo período de 2022. O número de pessoas ocupadas, por sua vez, foi de 98,9 milhões, aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.
A pesquisa também revela que o contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada chegou a 13,1 milhão de pessoas, subindo 2,4% (mais 303 mil pessoas) na comparação trimestral. Houve estabilidade na comparação anual. Já a quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor ficou estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas, mas com aumento de 2,8% (mais 991 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
O levantamento mostra que a taxa de informalidade foi de 39,2% no segundo trimestre, ante uma taxa de 39,0% no primeiro trimestre, e de 40,0% no mesmo período de 2022.
O número de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas), por sua vez, cresceu 3,8% frente ao trimestre anterior. Quando se compara com o mesmo trimestre de 2022 houve alta de 3,1%, um acréscimo de 365 mil pessoas.
Na categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 25,2 milhões de pessoas, foi registrada estabilidade na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador, neste trimestre, apresentou uma redução de 491 mil pessoas.

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