Desemprego recua no terceiro trimestre, mas ainda há 13,5 milhões de desocupados - Revista Anamaco

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Desemprego recua no terceiro trimestre, mas ainda há 13,5 milhões de desocupados

 

Texto: Redação Revista Anamaco

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje - 30 de novembro - o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). De acordo com os dados apurados, a taxa de desocupação recuou para 12,6% no terceiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 1,6 ponto percentual frente ao segundo trimestre. Com isso, o número de pessoas em busca de emprego no País caiu para 13,5 milhões (-9,3%).
Os ocupados, por sua vez, chegaram a 93,0 milhões, com crescimento de 4,0%. Com isso, o nível da ocupação, percentual de pessoas em idade de trabalhar que estão no mercado de trabalho, chegou a 54,1%. No trimestre passado, esse percentual foi de 52,1%.
O estudo indica que entre as categorias de emprego que mais cresceram frente ao trimestre anterior estão os empregados do setor privado sem carteira assinada (10,2%), que somaram 11,7 milhões de pessoas. No mesmo período, o número de trabalhadores domésticos chegou a 5,4 milhões, aumento de 9,2%, o maior desde o início da série histórica da pesquisa em 2012. Se considerados apenas os trabalhadores sem carteira, houve aumento de 10,8%, o que representa 396 mil pessoas a mais.
A pesquisa mostra que também houve crescimento no contingente de trabalhadores por conta própria (3,3%). São 25,5 milhões de pessoas nessa categoria, o maior número desde o início da série histórica. Esse contingente inclui os trabalhadores que não têm CNPJ, que cresceram 1,9% frente ao último trimestre. Com isso, a taxa de informalidade chegou a 40,6% da população. São 38 milhões de trabalhadores nessa situação.
O aumento na ocupação também está relacionado principalmente às atividades de comércio (7,5%), com 1,2 milhão de trabalhadores a mais, indústria (6,3%, ou 721 mil pessoas), construção (7,3%, ou 486 mil pessoas) e serviços domésticos (8,9%, com adição de 444 mil pessoas).
De acordo com o levantamento, a queda na taxa de desocupação foi disseminada por todas as regiões. No Sudeste, onde há o maior número de pessoas desempregadas (6,3 milhões), a taxa passou de 14,6%, no segundo trimestre, para 13,1%. Já no Nordeste, o indicador caiu de 18,3 para 16,4%. Apesar do recuo, a Região permanece tendo a maior taxa de desocupação do País.

Foto: Adobe Stock

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