Desemprego recua para 11,6% no trimestre encerrado em novembro
Texto: Redação Revista Anamaco
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação caiu para 11,6% no trimestre encerrado em novembro, o que representa um recuo de 1,6 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior. O número de desempregados diminuiu 10,6% nesse mesmo período, chegando a 12,4 milhões e significa uma redução de 1,5 milhão de pessoas. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 14,5%, 2,1 milhões a menos em busca de trabalho.
O estudo mostra que, na comparação com o trimestre encerrado em agosto, o número de pessoas ocupadas aumentou 3,5%. São 3,2 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho. Com isso, o nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 55,1%, um aumento de 1,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior.
O levantamento mostra que, assim como nos trimestres anteriores, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado aumentou. O crescimento foi de 4,0% frente ao trimestre encerrado em agosto, o que representa 1,3 milhão de pessoas.
Também houve aumento de 7,4% no contingente de empregados sem carteira no setor privado, ou adição de 838 mil pessoas. Frente ao mesmo período do ano anterior, o aumento foi de 18,7%. O número de trabalhadores por conta própria também cresceu: o aumento foi de 588 mil pessoas (2,3%) em relação ao último trimestre e de 3,2 milhões (14,3%) frente ao trimestre encerrado em novembro de 2020. Na categoria dos trabalhadores domésticos, o aumento na ocupação foi de 6,0% frente ao trimestre anterior e de 22,5% em relação ao mesmo trimestre de 2020.
A pesquisa revela que a maior parte da expansão da ocupação veio do comércio, com aumento de 4,1%, ou 719 mil pessoas a mais trabalhando no setor. Já a indústria teve crescimento de 3,7%, o que representa um acréscimo de 439 mil pessoas a esse grupamento de atividade. O segmento de alojamento e alimentação, um dos mais prejudicados desde o início da pandemia de Covid-19, teve seu contingente de trabalhadores aumentado em 9,3%. São 438 mil empregados a mais.
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