Desocupação cai em oito Unidades da Federação - Revista Anamaco

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Desocupação cai em oito Unidades da Federação

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com os dados do resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje, 15 de agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no segundo trimestre, a queda da taxa de desocupação do País foi acompanhada por apenas oito unidades da Federação, enquanto as demais permaneceram estáveis. Frente ao primeiro trimestre do ano, o índice caiu 0,8 ponto percentual, chegando a 8%. Houve queda em quatro regiões, com exceção do Sul, que também ficou estável.
Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, explica que, do primeiro para o segundo trimestre, é possível observar uma tendência de queda em todas as unidades da Federação, mas a redução foi, estatisticamente, significativa em apenas oito delas. “O recuo na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida, pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre, essa procura tende a diminuir”, observa.
Nesse cenário, as unidades da Federação com maior redução na taxa de desocupação foram Distrito Federal, que passou de 12,0% para 8,7%, e o Rio Grande do Norte, de 12,1% para 10,2%. As demais foram São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Maranhão, Pará e Mato Grosso.
Mesmo com a desocupação em queda (-0,9 p.p.), o Nordeste (11,3%) segue com o maior percentual entre as regiões. O estudo revela que todos os Estados nordestinos têm taxas maiores do que a média nacional. Pernambuco tem o maior índice do País, com 14,2%, seguido por Bahia (13,4%). Os dois ficaram estáveis na comparação com os três meses anteriores. Já as menores taxas de desocupação foram registradas em Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3,0%) e Santa Catarina (3,5%).
Em São Paulo, Estado mais populoso do Brasil, e com o maior contingente de ocupados (23,9 milhões), a taxa de desocupação passou de 8,5%, no primeiro trimestre do ano, para 7,8% no segundo. Nesse período, houve queda de 7,6% no número de pessoas que estão em busca de trabalho, chegando a 2,0 milhões. Já o número de ocupados ficou estável.

Foto: Adobe Stock

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