Desocupação estável no trimestre
Texto: Redação Revista Anamaco
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de janeiro a março, o percentual de desocupação no País ficou em 11,1%, ficando estável em relação ao quarto trimestre de 2021 (11,1%) e caindo 3,8 p.p. frente ao mesmo período do ano passado (14,9%).
Na comparação com o trimestre anterior, a taxa de desocupação ficou estável em 26 Unidades da Federação. A única queda foi registrada no Amapá (-3,3 p. p.). As maiores taxas de desocupação foram na Bahia (17,6%), Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%) e as menores em Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).
O estudo indica que o número de pessoas ocupadas no País ficou em 95,3 milhões, composto por 67,1% de empregados, 4,3% de empregadores, 26,5% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,0% de trabalhadores familiares auxiliares.
Os maiores percentuais de trabalhadores por conta própria foram do Amapá (35,9%), Amazonas (35,7%), Pará (34,6%) e Rondônia (32,4%). Também foi verificado no Pará o maior percentual de trabalhadores informais (62,9%). Norte e Nordeste concentram os maiores percentuais dessas categorias profissionais.
Por outro lado, Sudeste (69,7%) e Centro-Oeste (71,0%) apresentaram maior participação da categoria dos empregados. Santa Catarina (88,2%) foi o Estado com o maior percentual de trabalhadores com carteira assinada no setor privado. Já no Maranhão (47,3%), menos da metade tinha a carteira assinada.
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