Dexco divulga os resultados alcançados de janeiro a março - Revista Anamaco

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Dexco divulga os resultados alcançados de janeiro a março

Texto: Redação Revista Anamaco

A Dexco, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, registrou receita líquida de R$ 1,71 bilhão no primeiro trimestre, o que representa uma redução de 19,7% na comparação com o mesmo período de 2022. O EBITDA ajustado e recorrente do trimestre foi de R$ 484 milhões, com margem EBITDA de 20,6%. O lucro líquido de R$ 109 milhões significa uma queda de 45% na comparação com mesmo trimestre do ano anterior.
Antonio Joaquim de Oliveira, CEO da empresa, explica que foram números saudáveis, mesmo diante de um contexto econômico bastante desafiador para os segmentos de atuação da Dexco. “Os primeiros meses de 2023 foram de reconhecida instabilidade econômica no País. Trata-se de um fenômeno que atingiu diversos setores da economia, entre eles os segmentos de construção, reforma e bens de consumo. Diante dos desafios, os negócios da empresa apresentaram impactos variados. Porém, já é possível observar indicadores promissores para os próximos trimestres”, observa.
A Dexco fechou o primeiro trimestre com alavancagem de 2,7x, com crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior, mas ainda em patamar saudável e condizente com a estrutura de capital que a empresa tem hoje. “A companhia enxerga como natural uma alavancagem em patamar de até 3,5x diante de um cenário de continuidade do plano de investimentos para expansão orgânica de ativos, como o que ocorre atualmente na Dexco”, afirma Francisco Semeraro, CFO da Dexco. 
No período, a companhia manteve inalterado o seu plano de investimentos para crescimento orgânico no País. Foram R$ 21 milhões em projetos de produtividade, melhoria de mix e automação de Deca; R$ 15 milhões na nova unidade de revestimentos cerâmicos em Botucatu (SP); e R$ 13 milhões para melhoria de mix de painéis de madeira, melhorias fabris e expansão florestal.
sse cenário, a divisão Madeira, com as marcas Duratex e Durafloor, apresentou EBITDA ajustado e recorrente de R$ 331,5 milhões no primeiro trimestre, o que representa queda de 7,7% na comparação anual, porém, 13,9% acima do quatro trimestre do ano passado. Já a Receita Líquida encerrou o período em R$ 1.137 milhões, 15,7% menor do que os mesmos meses de 2022. “É importante ressaltar, porém, que a divisão de madeira apresentou aumento de margem, que chegou a 29,1%, contra 26,6% no primeiro trimestre de 2022. Esse crescimento demonstra acerto no processo produtivo e na estratégia de portfólio, mesmo diante do cenário economicamente instável”, avalia Oliveira.
Segundo ele, a divisão Acabamentos para a Construção foi mais impactada pela piora do mercado. A unidade de louças e metais, com as marcas Deca e Hydra, apresentou retração nas vendas, em especial dos produtos de maior valor agregado, e pressão de custos impactando as margens, encerrando o trimestre com EBITDA ajustado e recorrente de R$ 22 milhões.
A unidade de revestimentos, que atua com as marcas Ceusa, Portinari e Castelatto, também sentiu a piora na demanda. Isso se somou ao alongamento das paradas das fábricas de revestimentos cerâmicos e resultou em EBITDA ajustado e recorrente negativo de R$ 2,4 milhões no primeiro trimestre. “É importante ressaltar que já foi possível perceber uma recuperação de vendas no setor a partir do mês de março, com perspectiva de crescimento nos próximos meses, e expectativa de aumento das exportações de painéis de madeira e revestimentos”, explica Semeraro.
Na sua avaliação, já é possível vislumbrar chance de evolução para esses segmentos de negócio no segundo semestre, quando diversos empreendimentos imobiliários, que tiveram lançamento e início de construção em 2021, chegam ao patamar de entrega e acabamento, o que beneficia os negócios da Dexco. “O cenário de estoque mais equilibrado oferece expectativa positiva de captura do potencial aumento de demanda”, finaliza o CFO.

 

Foto: Divulgação

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