Dexco encerra o segundo trimestre com incremento de 2% na receita líquida
Texto: Redação Revista Anamaco
A Dexco, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, acaba de divulgar a performance dos negócios no segundo trimestre. No período, a empresa registrou receita líquida de R$ 2 bilhões, uma alta de 2% sobre o 2T23. O EBITDA ajustado e recorrente do trimestre foi de R$ 561 milhões, considerando os R$ 184 milhões advindos do negócio de celulose solúvel, representado pela LD Celulose, joint venture com a austríaca Lenzing, o que representa um crescimento de 12% na comparação anual. O lucro líquido recorrente, por sua vez, apresentou resultado positivo de R$ 126 milhões, enquanto o Pro-Forma (incluindo resultado do negócio de celulose solúvel) foi de R$ 105 milhões.
Antonio Joaquim de Oliveira, CEO da Dexco, comenta que a divisão de Celulose Solúvel teve o melhor EBITDA Recorrente trimestral da história da LD Celulose desde o seu startup, de R$ 376 milhões e margem de 56%, sendo R$ 184 milhões a parte Dexco. “Os resultados operacionais foram excelentes, graças a uma receita melhor, com câmbio favorável, volume superior aos trimestres anteriores, custo mais baixo e melhor ocupação fabril. O lucro, contudo, sofreu um efeito pontual, decorrente do imposto diferido, por ser influenciado por uma variação cambial do balanço fiscal, uma vez que a moeda funcional da LD é o dólar. Mas se trata de um efeito essencialmente contábil sem impactos no caixa”, afirma.
Nesse cenário, a divisão Madeira, com as marcas Duratex e Durafloor, apresentou EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 319 milhões de abril a junho, 7% menor na comparação anual. A receita líquida foi de R$ 1,2 bilhão, mantendo-se no mesmo patamar do 2T23. “A divisão continua apresentando sólido desempenho em painéis de madeira, com foco na otimização da rentabilidade. No ambiente setorial, vemos um crescimento sequencial de vendas em relação ao 1T24, tanto no mercado doméstico quanto em exportação. No semestre, a ocupação fabril se manteve elevada em MDF e principalmente em MDP, como reflexo do avanço dos principais mercados, tanto no varejo quanto na indústria moveleira”, avalia Oliveira.
Já a divisão Acabamentos para Construção registrou resultados positivos tanto em metais e louças quanto em revestimentos, mas em ritmos distintos. A unidade de Louças e Metais, com as marcas Deca e Hydra, encerrou o trimestre com receita líquida de R$ 535 milhões, 14% maior do que no 2T23, alavancada pela melhora do mix, com destaque para o desempenho do segmento de Metais, e EBITDA ajustado e recorrente de R$ 52 milhões no 2T24.
A unidade de Revestimentos, por sua vez, que atua com as marcas Ceusa, Portinari e Castelatto, apresentou volumes e preços ainda pressionados pela instabilidade do setor, contudo, iniciativas contínuas de melhora de produtividade e a gestão efetiva de despesas favoreceram os resultados, levando a um EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 6 milhões, com margem de 2,6%, no 2T24.
Francisco Semeraro, CFO da Dexco, explica que a unidade de louças e metais tem apresentado melhora de uma forma mais rápida, impulsionada pelas ações estruturantes realizadas pela companhia em 2023 e um mercado que já apresenta sinais de recuperação, enquanto a unidade de revestimentos está apresentando uma evolução mais gradual do patamar de resultados positivos. “Continuamos investindo na estratégia de promover mais integração entre nossas marcas de produtos e traduzir essas vantagens e benefícios de complementariedade de portfólio para o mercado. Acreditamos que devemos caminhar cada vez mais nesse sentido, com uma marca fortalecendo a outra”, finaliza o CFO.
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