Dexco registra os melhores segundo trimestre e semestre de sua história
Texto: Redação Revista Anamaco
A Dexco informa que, entre abril e junho deste ano, a companhia registrou R$ 500 milhões de EBITDA, atingindo a receita líquida de R$ 1,974 milhões no período. Os números representam o melhor segundo trimestre da história da companhia e o melhor primeiro semestre de toda sua trajetória.
Antônio Joaquim de Oliveira, presidente da Dexco, explica que os resultados foram impulsionados pelo crescimento significativo da demanda, principalmente em revestimentos cerâmicos e Deca, que haviam sido impactados pela sazonalidade do primeiro trimestre. “Além disso, o fortalecimento do mix e a bem-sucedida estratégia de aumento de preços no período foram fatores preponderantes em conjunto com o crescimento do setor de autoconstrução e reforma”, completa.
De acordo com o executivo, em relação a seu endividamento, a Dexco segue com baixa taxa de alavancagem (dívida líquida/ EBITDA recorrente) de 0,9x, sustentada pelo forte resultado operacional e geração de caixa. "Atingimos o melhor o primeiro semestre da história da companhia, com um EBITDA de R$ 996 milhões, isso é mais do que alcançamos durante o ano de 2019 inteiro. Entre as principais razões deste crescimento, podemos destacar a continuidade do aquecimento do setor imobiliário e da construção civil, além das reformas que são parte substancial de nosso faturamento. Dessa forma, mantemos a expectativa positiva para os próximos meses", revela Oliveira.
O presidente destaca que, pela consistência nos movimentos estratégicos de posicionamento de preços e melhora de mix, a Divisão Madeira obteve no segundo trimestre um crescimento da receita unitária de 33% sobre o mesmo período do ano anterior. Com um EBITDA semestral R$ 709 milhões e margem de 32%. Este resultado representa o melhor semestre de sua história. A capacidade instalada ficou em 89% na divisão, sendo que as linhas de produção de MDP estão funcionando a 87% e MDF a 91% de suas capacidades.
A Divisão Deca, por sua vez, alcançou o nono trimestre consecutivo de crescimento de margem EBITDA ano a ano, se excluídos os impactos da pandemia. A divisão registrou receita líquida 71% superior à do segundo trimestre de 2020. Com a retomada dos volumes devido a sazonalidade favorável do setor, a alta de preços compensou a pressão de custos com a melhora de 2 p.p. na margem do trimestre sobre o anterior, a divisão fechou com o EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 89 milhões no segundo trimestre e R$ 154 milhões no primeiro semestre de 2021.
Já a Divisão de Revestimentos Cerâmicos, que opera com as marcas Ceusa e Portinari, fecha o trimestre com EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 78,7 milhões e o semestre com R$134 milhões, valores 143% acima do mesmo período de 2020. Houve uma melhora de mix e implementação de preço decorrente do lançamento de produtos, impulsionando a receita unitária a uma alta de 17% sobre o segundo trimestre do ano passado e 9% sobre o primeiro trimestre de 2021.
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