DIA DO REVENDEDOR: Cenário Macroeconômico e Perspectivas para a cadeia da construção civil
Texto: Redação Revista Anamaco
Em formato 100% digital, foi realizado ontem (22 de março), a 19ª edição do Fórum de Líderes do Varejo e Indústria de Material de Construção, programação que faz parte do Dia do Revendedor na Expo Revestir, e do Fórum Internacional de Arquitetura, Design e Construção.
Conduzido pela jornalista Millena Machado, a abertura do evento ficou por conta de Manfredo Gouvêa Júnior, presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional dos Fabricantes Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer), promotora da feira. Ele lembrou que essa edição revela um momento ímpar da história e destacou que o Fórum e a Expo Revestir provam que é possível transpor fronteiras por meio da inovação tecnológica. “Os dois eventos reafirmam nosso compromisso de continuar conectando e encantando nosso público com lançamentos, tendências e conteúdos relevantes no segmento da construção”, frisou.
Gouvêa Júnior observou que, este ano, no momento difícil que estamos vivendo com a pandemia de Covid-19, é necessário que cada um faça a sua parte para que, em breve, o País registre números menores de contágio. “Que tenhamos uma grande feira e oportunidade de dividir experiências e aprender conteúdos”, observou.
Na sequência, Beth Bridi, diretora de Redação da Revista Anamaco/Grau 10 Editora, co-organizadora do evento, destacou que estamos vivendo um momento diferenciado, mas que somos privilegiados por ter a oportunidade, mesmo em um ambiente digital, de continuar buscando cenários possíveis para os negócios, vislumbrar as perspectivas econômicas, debater o cenário atual e futuro da nossa economia. “Vamos homenagear, ainda, aqueles que, em um ano tão desafiador, mantiveram os negócios firmes e com bons resultados, reforçando parcerias e fazendo o seu papel social, que é atender bem ao consumidor final naquilo que, hoje, ficou ainda mais latente: o caráter essencial da construção civil para a sociedade e para o desenvolvimento do País”, ressaltou.
Em um momento de muitas dúvidas, geradas pela pandemia de coronavírus, a Expo Revestir convidou o economista e ex-ministro Pedro Malan para apresentar a palestra “Cenário Macroeconômico e Perspectivas”.
Malan iniciou sua apresentação dizendo que o futuro tem grandes incertezas, tem riscos, desafios e oportunidades de todo tipo, mas que apesar de ser imprevisível é melhor que tenhamos uma ideia razoável de onde estamos e como aqui chegamos. Dessa forma, começou com o contexto internacional, ao qual o Brasil sempre estará ligado, e em que tem que prestar atenção.
O economista lembrou que há pouco mais de um ano foi declarada, oficialmente, a pandemia e, desde então, nos principais países do mundo, a dinâmica do processo econômico esteve associada à vertiginosa propagação do vírus. “As respostas que alguns países deram determinaram muito o que aconteceu na economia porque as economias todas, sem exceção, foram submetidas a um simultâneo choque de oferta e demanda, que se realimentaram mutuamente levando à perda de empregos e de empresas”, explicou.
O ex-ministro lembrou que a crise sanitária desnudou grandes vulnerabilidades sociais e padrões de desigualdade na distribuição de renda e de oportunidades entre países e dentro de cada país. Portanto, os efeitos da pandemia de coronavírus, segundo ele, estarão presentes por muito tempo e quando se fala em cenários e perspectivas eles são sobre os desdobramentos e consequências da Covid-19 e das respostas que a ela foram dadas por diferentes países.
Dessa forma, Malan mencionou o cenário dos países desenvolvidos. Segundo ele, a desaceleração na economia nos principais países do mundo em 2020, ficou, em média, na casa dos 5%, o que representou uma queda histórica e inédita desde o pós-guerra. “A retração variou entre -11% em alguns países europeus até -3,4% nos Estados Unidos, com especial violência no segundo trimestre, assim como aconteceu no Brasil”, comentou.
Ele frisou que houve uma resposta rápida dos Tesouros Nacionais e dos Bancos Centrais e, inclusive para países como o Brasil, a partir do terceiro trimestre, houve uma extraordinária retomada do crescimento, com continuidade em 2021, em que se espera que o mundo desenvolvido, depois de ter caído 5%, cresça 4,3%. “A expectativa é de que a taxa de crescimento da economia mundial, este ano, seja muito superior à taxa média histórica de crescimento”, revelou.
A crise sanitária desnudou grandes vulnerabilidades sociais e padrões de desigualdade na distribuição de renda e de oportunidades entre países e dentro de cada país
Nos países desenvolvidos, esse desempenho será reflexo dos gastos que foram feitos com a pandemia, quando Tesouros e Bancos Centrais descobriram seu enorme poder de expandir a moeda fiduciária muito mais do que em crises anteriores.
Já os países em desenvolvimento, que registraram recuo de 2,4% no ano passado, deverão crescer 6,3% em 2021, puxados por crescimento de mais de 11% na Índia, mais de 8% na China, mais de 8% na Ásia emergente. “Isso significa uma demanda por importações não só de alimentos, grãos, cereais e carnes, mas também de minérios, metais e minerais e que beneficiam países que têm vantagem comparativa na produção dessas mercadorias”, observou.
Sendo assim, na sua análise, o contexto internacional em 2021 vai ser de recuperação muito expressiva, mas que não terá continuidade, no mesmo ritmo, em 2022, mas abre uma janela de oportunidades para países que sejam capazes de tentar fazer ajustes e reformas tão necessários nesse período em que o mundo desenvolvido terá um crescimento importante.
Na percepção de Malan, esse cenário tem relevância para o Brasil, não apenas na área econômica, mas em outras áreas. “Eu sempre achei que as batalhas fundamentais do desenvolvimento econômico e social são travadas, ganhas e perdidas no front doméstico, na interação entre o mundo da economia, da política e no social e na capacidade de respostas nas coordenações de governos, que são mais complexas no caso de uma República Federativa como a nossa, quem tem 27 Estados e mais de cinco mil municípios. O Brasil é um país de enorme complexidade e não é fácil administrar”, pontuou.
Focando na realidade brasileira, o economista citou o resultado da último relatório Focus, realizada pelo Banco Central, que reúne diversas projeções econômicas. Segundo ele, no curto prazo, que vai de agora até o primeiro trimestre de 2022, quando haverá o balanço das empresas e todas as expectativas serão formadas em função da possibilidade do resultado eleitoral. Já o médio prazo se estende até o primeiro semestre de 2023, quando já será possível vislumbrar os rumos que um novo governo ou o atual - se for reeleito - estará imprimindo ao Brasil. “Há muito por fazer, tanto na área macro, como micro, regulatório, reformas e demandas sociais. Estas últimas se acentuarão, enormemente, como consequência da Covid-19”, explicou.
Voltando para 2021, a estimativa revelada no relatório Focus é que virá uma recuperação - ainda que não extraordinária - vinculada à rapidez das respostas à pandemia. “Não haverá boa recuperação em qualquer economia sem que haja vacinação expressiva de boa parte da população. Isso passou a ser mais importante quando surgiram novas mutações do vírus. Assim como a vacinação contra a gripe, a contra o coronavírus terá de ser anual. Esse vírus veio para ficar”, destacou.
O economista lembrou que o processo de vacinação, no qual o Brasil, infelizmente, se atrasou muito mais do que deveria, será essencial para avaliar em que extensão poderemos recuperar a economia. “O contexto internacional pode ajudar um país que é muito competitivo na produção de uma vasta gama de produtos primários do agronegócio, minérios e carnes”, destacou.
Malan explicou que a perspectiva que, inicialmente, era de uma retomada em V, que caiu 4% em 2020, mas que se recuperaria, pelo menos 4%, está sendo revista e o relatório Focus aponta para um crescimento de 3,20% e outras instituições avaliando que pode ser menos do que isso à luz dos danos que o atraso na vacinação está gerando, além da demora e dúvidas sobre a extensão do auxílio emergencial.
A vacinação, no qual o Brasil, infelizmente, se atrasou muito mais do que deveria, será essencial para avaliar em que extensão poderemos recuperar a economia
Outra fonte de preocupação, segundo o economista, é a inflação, que deverá ficar acima da meta este ano. Em elevação, levou o Banco Central, na última semana, a elevar a taxa Selic a 2,75% e indicou que fará uma nova elevação na mesma magnitude na próxima reunião, que será realizada em maio. A expectativa, de acordo com o relatório Focus, é que a taxa de juros pode chegar a 5% no final do ano. “Isso poderá ter efeito sobre o dólar, que vinha em uma taxa de câmbio de depreciação e já se elevou um pouco”, reforçou.
Para 2022, Malan comenta que a expectativa é de crescimento econômico mais baixo - cerca de 2,4% - portanto, menor do que o se espera para 2021, e fica longe da meta que era de 3,75%. “São expectativas feitas na semana passada e toda projeção é feita à luz do momento e de crenças sobre como funciona a economia, quais as interações da economia com a política e como está o funcionamento das instituições. A economia não é uma ciência exata”, pontuou.
O ex-ministro destacou que, apesar do alto grau de incertezas, existe oportunidades. Na sua opinião, ao longo dos próximos 18 meses, é possível, desejável e necessário que haja um esforço coletivo de aumentar o grau de qualidade do debate com aqueles que se julgam candidatos competitivos para disputar a presidência da República. “Eles deveriam estar obrigados a dizer o que fariam caso fossem eleitos e comunicar isso à população em geral, sobretudo aos que mais sofreram com essa situação que estamos passando”, opinou.
Malan disse que não tem dúvidas que importantes lições estão sendo extraídas desse momento e que o Brasil vai ter de repensar a forma pela qual lida com as demandas por vacinação. O mesmo deverá acontecer na área da educação. “Muitas pessoas estão ficando para trás com o ensino remoto”, lamentou.
Fazendo um recorte para o varejo de material de construção, o economista destacou a digitalização como um fator importante nesse novo momento. Ele comentou que, na China, a participação do comércio eletrônico no varejo era de cerca de 1% há 10 anos, percentual que chega a 30% atualmente. “Acho que, no Brasil, também é possível incrementar esse percentual. Temos pessoas muito competentes na área de tecnologia”, destacou.
Para finalizar, Malan frisou que conhece muitos países em desenvolvimento e acredita que tem esperança que o Brasil vai conseguir resolver, ao longo do tempo, e sair da armadilha da renda média que, no momento, nos aprisiona. “Temos um setor privado capaz, eficaz, ligado no mundo e adotando tecnologia moderna. Temos uma imprensa livre, profissional, independente e de qualidade. Isso é um enorme ativo para uma democracia”, reforçou.
Cenários econômicos e as perspectivas para o segmento do varejo e da construção civil
Em seguida, foi realizado o painel “Cenários econômicos brasileiros e as perspectivas para o segmento do varejo e da construção civil brasileira”, com a participação do superintendente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Waldir de Abreu; do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Rodrigo Navarro, do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, e do presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer), Manfredo Gouvêa Junior. A mediação ficou por conta da diretora de Redação da Grau 10 Editora, Beth Bridi.
O debate foi iniciado com uma breve avaliação sobre os acontecimentos dos últimos anos, com o advento da pandemia, destacando não só os desafios, como os legados e aprendizados gerados pela situação inédita que o País e o mundo enfrenta.
Para Martins, a pandemia tirou o setor da ‘caixinha’ e quem perceber isso mais cedo sai na frente. "A tragédia é imensa, mas podemos tirar grandes ensinamentos da situação, e o primeiro deles é a decisão, em março do ano passado, de colocar o trabalhador como prioridade, mas fazer de tudo para não parar os canteiros e as lojas, o que manteve o sustento desse grande contingente enorme de pessoas”, afirmou.
Martins destaca três pontos que considera fundamentais para o mercado. Uma delas foi a lei do distrato, o que permitiu que manter o mercado saudável no período, a segunda é a taxa de juros e a terceira foi a valorização do lar para as pessoas que se viram obrigadas a ficar me casa. "Precisamos trabalhar para defender nossos interesses no legislativo, nos preocuparmos com os problemas estruturais do Brasil e valorizar nossos produtos no nível em que a pandemia os valorizou. Há uma tendência de denegrir o Brasil, mas acho que temos de ter autoestima", frisou.
Na opinião de Navarro, três são as questões básicas: a saúde, a macroeconomia e o ambiente micro ligadas ao segmento. “A primeira coisa foi o aprendizado rápido e a flexibilidade. Todo o planejamento do ano passado foi alterado. Não tínhamos, em março do ano passado, como saber o que fazer”, disse.
O presidente da Abramat citou também como ensinamento a importância da comunicação e de selecionar as informações e fazer com que chegassem a quem toma decisão para que as decisões fossem corretas, tanto em relação ao legislativo e executivo e demais elementos da cadeia produtiva.
A necessidade de união e trabalho conjunto foi outra lição tirada da pandemia. “Separados não vamos a lugar nenhum. A partir de uma atuação conjunta das partes interessadas, o setor foi considerado essencial por decreto federal”, lembrou, destacando ainda programas como o Casa Verde e Amarela, Marco Regulatório do Gás, Marco do Saneamento Básico, linhas de financiamento básico, que também ajudaram o setor nesse período.
Gouvêa Junior reiterou a importância da união do setor e do Marco Regulatório do Gás, que segundo ele, trará mais segurança às indústrias brasileiras, em especial, do setor cerâmico, para as quais o insumo representa 30% dos custos de produção. “Ainda tem um caminho a seguir, pautas a avançar nos Estados, para que a indústria possa ter competitividade. Ainda leva cerca de dois anos para que vejamos os efeitos na ponta, inclusive com relação ao gás de cozinha”, explicou.
Para falar sobre o setor varejista, que tem enfrentado diversos desafios nessa segunda onda da pandemia, Beth chamou o superintendente da Anamaco. “O aprendizado continua. Está sacramentado que é uma atividade essencial, que segue protocolos internacionais, o caminho que temos encontrado é do diálogo, integração e manter emprego e geração de renda que também ajuda a saúde. Estamos caminhando na mesma direção e ajudando a construir caminhos de atendimento mais seguro às pessoas que precisam de nossos serviços”, ressaltou Abreu.
O ponto seguinte levantado por Beth, foi a recente elevação da taxa de juros básicos da economia, que aponta para uma tendência, e seu efeito no setor da construção. Martins explicou que é um fator preocupante, que pode aumentar os custos do setor, não só dificultando a continuidade das obras como o lançamento de novos empreendimentos e a realização de reformas, uma vez que incentiva a aplicação de recursos em investimentos financeiros. “Vendemos 9,6% a mais do que em 2019 e lançamos 14,6% a menos no ano, reduzindo o estoque. Neste ano, tínhamos de repor estoques e entregar o que foi contratado, mas os custos elevaram-se”, disse.
O presidente da CBIC também alerta para a necessidade de reformas estruturais do País, como administrativa e tributária, e de haver um mercado equilibrado e abastecido para atender à demanda.
Na visão da entidade que representa as indústrias, a situação que gera incertezas e há problemas como a forte elevação do frete e do câmbio. “O ano de 2020 foi de superação para o setor, fruto de muito trabalho, e neste ano tem de ser de recuperação para que 2022 tenha a sequência da recuperação que vinha ocorrendo. Temos de atuar no ambiente macro, micro e na saúde”, comentou.
Para Navarro, a vacinação tem de andar, mas há também outras questões para as quais ele sugere o diálogo construtivo para a adoção de propostas diferentes para setores diferentes. Sensível para toda a cadeia da construção, o aumento das taxas de juros também afeta o mercado varejista, que depende muito da confiança do consumidor em aplicar recursos na construção ou reforma. “Temos um mercado latente, mas é preciso ver a capacidade de endividamento das famílias. A elevação dos preços do material precisa ser absorvida pelo varejo, que precisa abastecer as lojas e observar a demanda.
Para comprar material e pagar a mão de obra é preciso reduzir o Custo Brasil, com reformas, fazer o País crescer para a geração de empregos, tudo isso afeta o varejo. “No ano passado, o varejo registrou crescimento do faturamento de 11% e agora o cenário é de insegurança, por conta da contaminação e também por conta de possíveis problemas de reabastecimento e fluxo de caixa”, explicou Abreu.
No que se refere a crédito, Abreu acredita que haverá impacto por conta do aumento dos juros, mas deverão ocorrer duas situações: as obras iniciadas deverão ser finalizadas, mas novas obras poderão ser adiadas.
A valorização do dólar foi outro tema em discussão, aspecto relevante para as indústrias cerâmicas, cujos insumos são bastante dependentes do câmbio que, por sua vez, estimula as exportações e ajuda a reduzir a demanda interna. Para Gouvêa, passado esse momento difícil, a solução pode estar nas reformas administrativa e tributária como forma de conter a escalada de juros e da inflação e recolocar o País no caminho que trilhava na pré-crise.
Na etapa final do encontro, Beth levantou a questão sobre a possibilidade de o setor da construção civil se manter como prioridade de governo, como gerador de emprego e renda. “Acredito que isso deva se manter, porque foi feita uma leitura clara dos resultados obtidos quando se investe no setor, em grande parte seguramos o país”, avaliou Martins, sem ver retrocessos nesse aspecto. “Precisamos encher a maré para que todos subam com ela, mas agora nossa obsessão deve ser a vacina”, completou.
Gouvea Junior concordou e destaca a necessidade de o País recuperar o tempo perdido e voltar a falar em reformas e retomada econômica. “O momento é dramático, a solidariedade é total, mas sou otimista”, afirmou.
A solução pode estar nas reformas administrativa e tributária como forma de conter a escalada de juros e da inflação e recolocar o País no caminho que trilhava na pré-crise
Na opinião de Navarro, o País precisa retomar o crescimento da economia e gerar emprego, aspecto no qual a cadeia da construção se destaca. “A indústria de material de construção está com capacidade ocupada acima de 80%. Estão todos acreditando”, disse. Ele ressaltou, ainda, que saúde é fundamental e que as medidas sanitárias vêm permitindo o controle da contaminação por coronavirus nos ambientes de trabalho, sensibilizando os gestores públicos quanto à segurança sanitária no setor.
Beth lembrou que o índice de infecção em canteiro de obras é baixo, o que mostra que esse trabalho do setor foi bem feito. A diretora da Grau 10 salientou, no entanto, o cenário que o varejo tem enfrentado com o fechamento de lojas em diversas cidades do País. “Procuramos encontrar serenidade e temos encontrado na Anamaco e nas Acomacs. Se o varejista é pequeno, ele sabe o valor da família dele. Se é maior, sabe o valor de seus colaboradores. O setor não pode ter reputação de irresponsável, tem de ser coerente com as necessidades. Temos consciência de que isso vai passar. A imunidade é fundamental. O momento é de ter empatia. Ninguém está tranquilo, todos correm os mesmos riscos”, finalizou Abreu.
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