Economia

Diminuição do consumo

A intenção de consumo dos paulistanos recuou 1,5% na comparação entre maio e abril, aponta a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).
Apesar da retração constatada pelo indicador, a assessoria técnica da entidade destaca que as famílias paulistanas permanecem satisfeitas com seu nível de consumo, já que o indicador atingiu 133,4 pontos em uma escala que varia de 0 a 200 pontos e denota otimismo quando acima dos 100.
O principal fator para a queda do ICF em maio foi o aumento dos preços percebido pelas famílias que recebem até dez salários mínimos. O aumento da fração do salário dessas famílias gasto com alimentos, transporte e educação diminuíram seu ímpeto de consumo, fazendo com que o indicador registrasse uma avaliação menos positiva em todos os subíndices que o compõem, exceto em perspectiva profissional.
Os paulistanos acreditam que, em comparação com o mês anterior, o momento para progredir no mercado de trabalho é 3,1% melhor. Esse número subiu ainda mais na avaliação das famílias com renda superior a dez salários mínimos. Para elas a situação nos próximos meses apresenta 13,7% mais oportunidades de crescimento profissional.
Para os próximos meses, a assessoria técnica da Fecomercio afirma que a tendência é o ICF registrar novos recuos no nível de satisfação das famílias paulistanas com as condições econômicas atuais por conta da queda da capacidade de consumo, principalmente, de bens duráveis, cuja compra necessita de certo planejamento.

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