Em Campinas, varejo da construção só por delivery

Texto: Redação Revista Anamaco

“Estamos muito próximos de um lockdown”, foi com essa frase que Dário Saadi, prefeito de Campinas, no interior paulista, anunciou, em transmissão, ao vivo, pelas redes sociais na tarde desta quarta-feira, que publicará amanhã - 25 de março - uma alteração no decreto que estabelece a Fase Emergencial na cidade. As regras mais rígidas deverão valer de 26 de março a 04 de abril, e estarão disponíveis no Diário Oficial de amanhã. “Apenas os serviços essenciais e o transporte público estão funcionando em Campinas. As últimas medidas que adotamos vão fazer efeito nas próximas semanas, por isso, contamos com a conscientização das pessoas para que não façam aglomeração e festas em casa”, disse o prefeito.
As novas determinações alteram, inclusive, o funcionamento de serviços essenciais, como é o caso das lojas de material de construção. O varejo do setor que, desde 15 de março, está proibido de fazer o atendimento presencial e está operando com drive-thru e delivery terá, no período, a opção apenas de entrega em domicílio. O drive-thru ficará permitido somente para os serviços de alimentação.
Quem precisar de manutenção predial, elétrica e hidráulica também deve ficar atento. Os serviços só poderão ser feitos em situações de emergência. As assistências técnicas só estão autorizadas a fazer manutenção de equipamentos médico-hospitalares ou quando for inadiável.
No caso das padarias, supermercados, atacadistas e comércio em geral que vendam gêneros alimentícios e produtos de limpeza, só será permitida a entrada de apenas uma pessoa por família nos estabelecimentos. Já as concessionárias de veículos não poderão funcionar durante a validade do decreto. As clínicas veterinárias e serviços de pet só poderão atender casos de urgência e emergência.
Diante dessa nova determinação, a diretoria da Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Campinas e Região (Acomac Campinas) emitiu um comunicado aos associados informando que, em parceria com a Federação das Associações dos Comerciantes de Material de Construção de São Paulo (Fecomac-SP), está em contato com os órgãos competentes para tentar apresentar uma proposta que permita o retorno do drive-thru.