Em ritmo de recuperação
Em agosto, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas (FGV), elevou-se em 6,2%, ao passar de 99,5 para 105,7 pontos. Esse é o oitavo avanço consecutivo e do maior nível desde setembro de 2008 (115 pontos), considerando-se dados com ajuste sazonal.
Na análise da entidade, o resultado sugere a "efetiva consolidação da recuperação industrial no País". Apesar da alta, o índice ainda está 11,2% abaixo do registrado em agosto do ano passado (período anterior à crise internacional).
No mês, o Índice da Situação Atual (ISA) cresceu 6,2%, de 101,1 para 107,4 pontos, mesmo percentual de crescimento do Índice de Expectativas (IE), que passou de 97,9 para 104 pontos, o que sinaliza, pela primeira vez desde outubro passado, otimismo em relação aos meses seguintes.
O componente do índice relativo ao momento atual destaca a avaliação favorável sobre o nível de demanda (tanto interna quanto externa). O indicador que mede o grau de satisfação avançou 10,3%, ao passar de 95,7 para 105,6 pontos.
Entre julho e agosto, a proporção de empresas que avaliam o nível de demanda atual como "forte" aumentou de 15,3%, para 23,4%, enquanto a parcela das que o consideram como "fraco" reduziu-se de 19,6% para 17,8%.
As previsões para a produção, que em julho já haviam sido favoráveis, continuaram melhorando em agosto. Das 1.105 empresas consultadas, 48,4% preveem aumento e 11,6%, redução da produção no trimestre de agosto a outubro. Em julho, esses percentuais eram de 43,2% e 13%, respectivamente.