Empresários da construção estão mais confiantes, apura pesquisa da FecomercioSP
O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,5 ponto em janeiro de 2018, para 82,6 pontos, o maior nível desde janeiro de 2015 (85,4 pontos). A alta do indicador em janeiro deveu-se, exclusivamente, às perspectivas de curto prazo do empresariado: o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 3,3 pontos, atingindo 95,9 pontos. Os dois quesitos que compõem o subíndice cresceram, com destaque para o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, que variou 5,0 pontos na margem, para 98,2 pontos.
Após sete alta consecutivas, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou no período ao variar 0,2 ponto, ficando em 69,9 pontos. A maior contribuição para a queda foi dada pelo indicador de percepção em relação à carteira de contratos, que caiu 0,5 ponto, para 66,8 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor subiu 2,2 pontos percentuais (p.p.), atingindo 66,2%. Os indicadores desagregados para Mão de Obra e Máquinas e Equipamentos também subiram: 2,2 p.p. e 1,9 ponto percentual, respectivamente.
O aumento da confiança na recuperação da demanda setorial deve começar a se refletir positivamente no emprego. Pelo menos é o que sugere a sondagem de janeiro. A proporção de empresas relatando diminuição do quadro de pessoal nos meses seguintes passou de 26,2%, em dezembro, para 18,8%, em janeiro; enquanto isso, a parcela das que reportaram projeção de aumento passou de 14,2% para 18,3%. Assim, o saldo chegou ao melhor patamar desde agosto de 2014 (2,8 pontos).
A edição de janeiro de 2018 coletou informações de 683 empresas.