Empresários menos confiantes
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getulio Vargas, recuou 0,6% entre julho e agosto, ao passar de 99,6 para 99 pontos, o menor nível desde julho de 2009 (95,7 pontos).
No período, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,1%, para 99,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) apresentou estabilidade. Após cinco quedas consecutivas, o IE registrou leve queda de 0,1% e atingiu 98,5 pontos.
O resultado geral da pesquisa sinaliza que a indústria apresenta ritmo lento de atividade no momento e expectativas entre neutras e moderadamente pessimistas em relação aos meses seguintes. O acúmulo de estoques foi um dos fatores a contribuir para a queda do ICI em agosto.
O Indicador de nível de estoques caiu 3,8%, para 93,1 pontos, nível inferior à média recente (95,9). A proporção de empresas que avaliam o nível atual de estoques como excessivo aumentou de 7,7% para 9,4%; já a parcela de indústrias que o consideram insuficiente caiu de 4,5% para 2,5%.
O indicador de emprego previsto foi o componente de expectativas que evoluiu menos favoravelmente em agosto. Com a queda de 0,5%, para 104,6 pontos, atingiu o menor patamar desde junho de 2009 (98,0).
Houve aumento tanto na proporção de empresas que preveem acréscimo no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, de 16% para 17%, quanto na parcela das que preveem redução, de 10,9% para 12,4%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,2 ponto percentual entre julho e agosto, atingindo 84,2%.