Entidades da construção vão fazer ações em prol do setor e de seus trabalhadores
Texto: Redação Revista Anamaco
O Serviço Social da Construção (Seconci-SP), o Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP) decidiram criar um comitê para desenvolver ações conjuntas em favor do desenvolvimento do setor e de seus trabalhadores.
A decisão foi tomada em reunião dos presidentes Maristela Honda (Seconci-SP), Yorki Estefan (SindusCon-SP) e Antonio de Sousa Ramalho (Sintracon-SP) com a participação de Haruo Ishikawa, membro do Conselho Deliberativo do Seconci-SP, entre outros presentes.
O comitê deverá ter foco em ações conjuntas visando: harmonização de relações trabalhistas; saúde, segurança do trabalho e qualidade de vida; capacitação dos trabalhadores e das empresas prestadoras de serviços à construção; desenvolvimento de pautas conjuntas de fortalecimento da indústria da construção, e estímulo ao empreendedorismo.
Maristela destaca a atuação de Ramalho como grande parceiro do Seconci-SP e interlocutor junto ao governo. “Construindo juntos, amadurecemos. Com o novo comitê, vamos avançar com propostas para o setor e o Brasil, investindo na qualidade de vida dos trabalhadores”, frisa.
Na avaliação de Estefan, a exemplo do Comitê Permanente que as três entidades instituíram durante a pandemia e que se mostrou decisivo para combater a Covid-19 nas obras, agora, a meta é desenvolver um modelo de relacionamento institucional que dê um exemplo ao País sobre como um setor pode aperfeiçoar continuamente as relações trabalhistas, capacitar e cuidar da saúde de seus trabalhadores, e contribuir para o desenvolvimento da construção e do Brasil.
Ramalho, por sua vez, reforça a importância do comitê para fortalecer as negociações coletivas, resolver litígios, e qualificar trabalhadores e empreiteiros. Ele lembrou o pioneirismo do setor ao instituir a obrigatoriedade do café da manhã nas obras e do fornecimento de cesta básica, a partir das negociações que levaram à convenção coletiva dos trabalhadores da construção da capital paulista, na década de 1980.
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