Bom humor

Esperança em dias melhores

24/05/2016

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 3,5 pontos entre abril e maio, ao passar de 64,4 para 67,9 pontos. O resultado segue-se a quedas de 1,4 ponto em março e 2,7 pontos em abril.
Embora a alta do indicador somente compense a queda dos dois meses anteriores, houve expressiva melhora das expectativas em maio e, pela primeira vez desde dezembro de 2013, o consumidor não está pessimista em relação à evolução da economia nos meses seguintes.
O destaque do mês foi a melhora das expectativas em relação aos meses seguintes: o Índice de Expectativas (IE) avançou 5,3 pontos, a maior alta desde outubro de 2011, quanto o IE subiu 6,2 pontos. Com a alta, o índice atingiu 71,1 pontos, o maior desde junho de 2015 (73,1). O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,8 ponto, atingindo 65,5 pontos.
Entre os quesitos que integram o índice, a maior contribuição para a alta do ICC no mês foi dada pelo indicador que mede o otimismo com relação à economia nos meses seguintes, que subiu 14,4 pontos ao passar de 86,0 para 100,4 pontos,  o melhor resultado desde dezembro de 2013 (100,4). A parcela de consumidores projetando melhora avançou de 20,0% para 29,9%; a dos que preveem piora recuou de 35,2% para 24,4%.
Em relação ao momento presente, o indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores em relação à situação financeira da família subiu 2,7 pontos em maio. O resultado reflete uma acomodação após o indicador ter recuado nos dois meses anteriores e atingido o mínimo histórico em abril (56,9 pontos). 
Na avaliação da entidade, como o novo governo não teve tempo para mudanças, o desfecho da primeira fase do processo de impeachment alterou, positivamente, o humor de uma parcela dos consumidores, talvez em função da percepção de redução das incertezas.

Esperança em dias melhores
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