Estabilidade na confiança
Texto Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), manteve-se estável em 101,7 pontos em agosto. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,2 ponto, quarta alta consecutiva, para 100,6 pontos.
No mês, houve alta da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela Sondagem. O resultado reflete relativa estabilidade nas avaliações tanto sobre a situação atual como nas expectativas em relação aos próximos meses.
O Índice Situação Atual (ISA) recuou 0,1 ponto, para 103,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 0,1 ponto, para 99,8 pontos, o que representa o maior patamar desde novembro de 2021 (100,7 pontos). A pesquisa revela que entre os quesitos integrantes do ISA, a maior queda foi no indicador que mede o nível de demanda, ao retrair 1,7 ponto, para 103,8 pontos, após acumular quatro altas consecutivas.
Em menor magnitude, o nível de estoques piorou 0,5 ponto no mês, para 96,7 pontos, após acumular três resultados positivos. Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos (ou acima do desejável). No sentido contrário, a situação atual dos negócios subiu 1,8 ponto, para 103,4 pontos, melhor resultado desde julho de 2022 (104,2 pontos).
Em relação às expectativas, houve melhora apenas nos quesitos que medem a tendência dos negócios nos próximos seis meses que avançou 1,5 ponto, para 101,1 pontos, sexta alta consecutiva e crescimento de 13,2 pontos desde agosto de 2023.
Os indicadores que mensuram o ímpeto sobre as contratações e a produção prevista recuaram 0,2 e 1,0 ponto, para 101,9 e 96,4 pontos, respectivamente. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) manteve relativa estabilidade ao cair 0,1 ponto percentual em agosto, para 83,3%.
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