Pesquisa

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com estudo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a utilização do ar-condicionado por, em média, oito horas diárias representa um consumo mensal de 193,76 kWh de energia elétrica. Alternativas como a aplicação de lã de rocha nas paredes e coberturas prometem reduzir a entrada do calor e, consequentemente, diminuir o gasto de energia e o peso da conta no bolso do consumidor.
Cálculo feito pela Soprema mostra que o projeto construtivo, que tem foco na eficiência energética e utiliza o produto, garante menor tempo de uso do ar-condicionado, reduzindo o consumo. “Em uma habitação devidamente isolada termicamente, mitigando a troca de calor com o ambiente externo, bastam 60 minutos de ar-condicionado ligado ao dia, apenas para circular o ar, para que o ambiente mantenha a temperatura desejada. Assim, utilizando o aparelho por uma hora, e não mais 8 horas, o consumo de energia cairia cerca de 87%”, explica Sergio Guerra, diretor-Geral do Grupo Soprema.
Considerando o mesmo equipamento de ar-condicionado e a tarifa básica atual de, aproximadamente, R$ 0,89 kWh, a redução no tempo de uso impacta em um gasto mensal de apenas 24,12 kWh, reduzindo o consumo mensal em 169,64 kWh, o que representaria uma economia de cerca de R$ 150 na conta.
Além de aumentar a eficiência energética, o executivo aponta que a implementação correta de um isolamento térmico ainda ajuda na prevenção de danos estruturais causados por condensação e variações extremas de temperatura, prolongando a vida útil das edificações. “Mais do que economia a longo prazo, o isolamento térmico proporciona maior conforto e bem-estar aos ocupantes”, diz Guerra. 
Segundo dados da empresa, as perdas térmicas em um edifício acontecem 30% pela cobertura; 20% nas paredes exteriores; 20% nas janelas e portas; 15% ventilação e 15% pavimentos. Assim, a adoção de isolamento térmico também se transforma em efetiva medida para ajudar a preservar o meio ambiente. “A maioria das construções possui paredes que não são barreiras eficientes de temperatura, necessitando um consumo superior de energia, seja para resfriar em épocas de calor ou energia, seja para calefação em períodos de frio. Precisamos de uma conscientização maior, desde a concepção de projetos, de modelos e técnicas que contribuam para a preservação ambiental”, finaliza.

Foto: Divulgação