Eternit segue em expansão e supera os R$ 200 milhões em caixa líquido
Texto: Redação Revista Anamaco
A Eternit S.A. acaba de divulgar seu relatório financeiro sobre o exercício do primeiro trimestre de 2022. De acordo com os dados apresentados, apesar do cenário de acomodação da construção civil, no período a empresa seguiu concretizando a expansão pelo território nacional e alcançando um caixa líquido de R$ 200,3 milhões, 35,3% acima do mesmo período do ano passado.
De janeiro a março, a companhia apresentou lucro líquido de R$ 42,3 milhões, 28% menor do que o mesmo período de 2021, ano considerado atípico pelos reflexos da pandemia, que impulsionaram as vendas de material de construção.
Já a receita bruta, de R$ 324 milhões, e EBITDA Recorrente de R$ 48,4 milhões, atingiram uma margem EBITDA Recorrente de 19%, valor comparável aos melhores desempenhos verificados no período de 2012 a 2020. “O desempenho registrado não impactou apenas a Eternit, mas foi sentido por todo o mercado de construção civil. No nosso caso, a queda nas vendas de telhas de fibrocimento, em linha com o cenário de acomodação de demanda da indústria, era verificada desde o último trimestre de 2021”, explica Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit.
Já em relação aos últimos três meses de 2021, as vendas no trimestre recuaram 5%, apesar da recuperação registrada em março, quando o volume vendido retornou ao patamar do terceiro trimestre do ano passado.
Barbosa observa que a Eternit segue desenvolvendo seus projetos de ampliação pelo Brasil. Em janeiro, a companhia concretizou a aquisição da Confibra e aguarda a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para finalização do processo de compra. “Esse ativo aumentará em cerca de 20% a capacidade de produção de telhas de fibrocimento”, comenta.
O executivo destaca, ainda, que as unidades de Goiânia (GO) e Rio de Janeiro, que passam por modernização, também representarão um adicional na capacidade produtiva de sete mil toneladas por mês, cerca de 10% da capacidade atual, com previsão de partida no segundo e terceiro trimestre deste ano, respectivamente. “Ainda existe um déficit habitacional muito grande no País, que justifica nossos investimentos. Além disso, dos 40% a mais de capacidade instalada que estamos operacionalizando, metade são oriundos da Confibra, que já possui sua carteira de clientes consolidada há décadas”, esclarece Barbosa.
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