Evento da Febramat vai debater o futuro do associativismo no Brasil
Texto: Redação Revista Anamaco
Brasília será a sede, em 12 de junho, de um encontro entre grandes nomes do associativismo empresarial e da política brasileira. Na data, acontece o evento de encerramento do “Projeto Vamos!”, que deverá reunir membros do diretório da Federação Brasileira de Redes Associativistas de Materiais de Construção (Febramat), da entidade alemã Der Mittelstandsverbund e parlamentares, para o debate sobre o futuro do associativismo empresarial no Brasil.
Na oportunidade, será feito um balanço do que foi o “Projeto Vamos!”: que teve início em 2018, com a missão de fortalecer o associativismo do ramo de material de construção no Brasil, e conta com a parceria da Der Mittelstandsverbund, entidade que representa 310 redes e mais de 230 mil empresas.
Cláudio Pacheco, diretor de relações institucionais da Febramat, comenta que as vendas realizadas por essas Redes representam 18% do PIB alemão. “Esse modelo de governança e gestão adotado, foi referência para as redes brasileiras no projeto”, observa.
O executivo destaca que, com “Projeto Vamos!”, abriu-se um novo horizonte para o trabalho de representação política. Segundo ele, foi durante o projeto que a Federação formou parceria com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) para estarem juntas no Instituto União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS). “Uma conquista importante para exercermos a representação das Redes associativistas”, avalia.
Para reforçar a importância do fortalecimento de vínculos das entidades junto ao Poder Público, o evento contará com um momento de debates: o “momento político”. Na pauta também está o debate sobre o Projeto de Lei Complementar nº 57/2021, que visa regulamentar as centrais de negócios. “O PLP nº 57/2021 tem grande relevância, uma vez que regulamenta o associativismo empresarial no Brasil, que desempenha um papel fundamental na sociedade, promovendo a cooperação, solidariedade e fortalecimento de indivíduos e empresas. Envolve ganhos de escala, redução de custos, aprendizagem coletiva e inovação colaborativa”, explica Lorena Campos, consultora jurídica da Febramat.
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