Expansão

Texto: Redação Revista Anamaco

Com investimento de R$ 25 milhões e pouco mais de um ano de obras, a sede da gaúcha Exatron está em novo endereço. O início da mudança acontece em outubro e a virada definitiva da chave será em 05 de novembro. A empresa, que vai completar 34 anos de mercado no próximo mês, é uma das primeiras a se instalar no Parque Canoas de Inovação (PCI), em Canoas (RS), em uma área de 11 mil m², deixando sua antiga sede em Porto Alegre (RS), onde atuava desde 2010 em uma área de 3,8 mil m².
A nova localização permite triplicar a área fabril da empresa e dá condições de iniciar a produção das novas linhas de produtos elétricos e de automação residencial. Esta última, inclusive, é uma grande aposta da indústria para os próximos quatro anos, período em que o faturamento deve dobrar.
Com o MyHouse, a Exatron vai oferecer inicialmente 12 produtos de fácil instalação sem necessidade de grandes intervenções, propiciando a programação de cenários, agendamentos e cercamento eletrônico. Por ser um padrão mundial com protocolo compartilhado por fabricantes do mundo inteiro, além do mercado interno a companhia aposta em um significativo incremento da exportação para as Américas. “Uma das mudanças mais significativas com a nova sede é a disposição linear de todas as linhas de montagem propiciando fluidez na movimentação, automação e conseguintes ganhos de produtividade. Estamos falando de uma nova Exatron, onde teremos vários laboratórios de testes para desenvolver produtos surpreendentes para o mercado”, destaca Jorge Demoliner, sócio e diretor de PD&I da Exatron.
A expectativa também é dobrar o faturamento para o mercado externo dessa área até o final de 2019 em comparação com 2018. A nova planta fabril vai proporcionar a implementação de tecnologias nas linhas de produção para atender as exigências de mercados-alvo, como México e Estados Unidos, além de projetar produtos já de acordo com normas internacionais de segurança.
Para este ano, também estão agendadas missões comerciais para Colômbia e Peru e estão em andamento uma série de estudos de mercado de países da América Latina no âmbito do projeto setorial Electric Electronics Brasil, um convênio a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e Apex-Brasil. “Apesar dos entraves e das dificuldades que o Brasil impõe ao próprio setor industrial, nós estamos otimistas com relação ao futuro da nossa empresa investindo em pesquisa, desenvolvimento e inovação para nos mantermos competitivos e sustentáveis no mercado mundial”, avalia Régis Haubert, diretor-superintendente da Exatron.

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