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Texto: Redação Revista Anamaco

As expectativas do empresário da indústria da construção para o desempenho da atividade, empregos e compras de insumos e novos empreendimentos para os próximos seis meses recuaram na passagem de agosto para setembro. Apesar da queda, os indicadores seguem positivos. É o que mostra a Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Paula Verlangeiro, economista da CNI, explica que os indicadores permaneceram acima dos 50 pontos, em patamar de expectativas otimistas. “Esse movimento mostra que o otimismo está menos intenso e menos disseminado do que no mês anterior. Entre os motivos estão a acomodação das expectativas após o anúncio das novas regras do Programa Minha Casa, Minha Vida e as altas taxas de juros que, apesar dos cortes, ainda estão bem elevadas e impondo restrições às atividades produtivas”, pontua Paula.
O levantamento revela que o índice de expectativa do empresário em relação ao nível de atividade está em 53,8 pontos, queda de 1,2 ponto em setembro em relação a agosto. No mesmo sentido, o índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços recuou 2,4 pontos, passando para 52,1 pontos.
Queda também é verificada no índice de expectativa de compras de insumos e matérias-primas, que cedeu 2,5 pontos, de 55,7 pontos para 53,2 pontos. Já o índice de expectativa do número de empregados apresentou a maior retração, 3,9 pontos, caindo para 52,1 pontos na passagem de agosto para setembro.
Para esta edição da pesquisa, foram ouvidas 353 empresas, sendo 125 pequenas, 150 médias e 78 grandes.

Foto: Marcio Nami/Grau 10 Editora