Fani inicia exportações com vendas de metais e acessórios para o Paraguai
Texto: Redação Revista Anamaco
Por meio de um contrato de exclusividade firmado com um distribuidor no Paraguai, a Fani Metais e Acessórios passa a exportar. A primeira exportação consolida o plano traçado pela empresa há três anos, elaborado a partir de uma pesquisa de mercado focada em compreender as necessidades de potenciais clientes na América do Sul. “Verificamos o que esse mercado estava buscando em relação a preços, produtos, design e prazos de entrega. A partir desse estudo, desenvolvemos uma estratégia para nos aproximar dos clientes e selecionamos os produtos que melhor se encaixariam nela”, explica Thiago Cristofani, diretor-geral da Fani.
De acordo com o executivo, o olhar para o mercado externo vem a complementar a abordagem interna, onde o foco da Fani é fortalecer a marca nacionalmente, diversificar produtos, cores e designs para atender aos grandes clientes brasileiros. “Antes de pensar em exportar, primeiro era preciso fazer a lição de casa, expandir a nossa presença e atender bem ao mercado interno. Hoje, posso dizer que a empresa está bem mais sólida e preparada para dar esse novo passo”, ressalta Cristofani.
O diretor explica que a primeira negociação da Fani fora do Brasil ser com o Paraguai não é uma casualidade. Segundo ele, há familiaridade com os metais brasileiros, já que outras marcas vendem na região, o que deixa uma porta aberta para outros players apresentarem alternativas. “Iniciamos o plano de exportações firmando um contrato de exclusividade com um grande distribuidor no Paraguai, que atende a todo o território paraguaio. Em princípio, o projeto contemplava linhas mais populares. Felizmente, esse cliente também demonstrou muito interesse por linhas de luxo, produtos coloridos e, até mesmo, itens que são específicos para projetos de arquitetura, sob encomenda”, explica.
Embora não seja uma das maiores economias da região, o Paraguai vem registrando seguidos aumentos do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos anos - em 2023, a Fundação Getulio Vargas (FGV) projeta um aumento de 4,6%, índice que, confirmando-se, será a maior taxa de crescimento na região.
Para atender a essa e às futuras demandas externas, a Fani entende não ser preciso fazer grandes adaptações nos produtos, que impliquem em intervenções significativas nos atuais processos produtivos e logísticos. O consumo é bem similar: as linhas mais vendidas também são as mais populares no Brasil. “A principal dificuldade de se inserir no mercado externo é prospectar clientes e oferecer exatamente o que eles precisam. É importante lembrar que, em exportações, estamos competindo com concorrentes do mundo todo, mesmo sob condições fiscais mais favoráveis dentro do contexto do Mercosul”, explica Cristofani.
A partir dessa primeira experiência no Paraguai, a meta da Fani é estar presente nos principais países da América do Sul, analisando a fundo o potencial de cada mercado e, a partir disso, consolidar um plano de expansão mais detalhado. “Com produtos, atendimento e suporte adequados, podemos desfrutar das vantagens de ser um exportador, como aumentar a produtividade na fábrica, depender menos do mercado interno e usufruir de incentivos tributários regionais, o que contribui com a rentabilidade das operações”, finaliza o executivo.
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