Fani investe para atenuar os impactos ambientais da sua atividade industrial - Revista Anamaco

Sustentabilidade

Fani investe para atenuar os impactos ambientais da sua atividade industrial

Texto: Redação Revista Anamaco 

À medida que mais empresas passam a adotar políticas e práticas de governança ambiental, social e corporativa (ESG), aumentam as oportunidades de um relacionamento bem-sucedido com o meio ambiente e a comunidade como um todo.
Há mais de três décadas no mercado, a Fani Metais e Acessórios tem revisado e implementado melhorias no processo de desenvolvimento dos metais e acessórios na fundição, em Ferraz de Vasconcelos (SP), e na fábrica, localizada no bairro Vila Nova Carrão, na capital paulista.
De acordo com Rafaela Palmira, gerente de Compras da empresa,  as etapas dessa jornada são divididas em departamentos, sob a supervisão das gerências: Projetos, Planejamento e Controle de Produção, Ferramentaria, Fundição, Usinagem, Galvanoplastia, Montagem e Gestão de Qualidade. “Com todo um caminho a percorrer desde a compra dos insumos até a fabricação dos produtos, algumas iniciativas são necessárias para atenuar os impactos socioambientais”, explica Rafaela.
No setor de Galvanoplastia, por exemplo, a Fani desenvolveu uma estação para tratar 100% da água - sendo que mais da metade (60%) retorna ao sistema para ser reutilizada. Todos esses processos estão certificados pelo Ibama e pela Cetesb.
A gerente conta que os metais e acessórios da marca são, majoritariamente, fabricados a partir de ligas de latão e cobre, metais não-contaminantes. Cerca de 30% são reutilizados graças à coleta de tudo que é gerado de cavacos e aparas no processo. “Também compramos sucatas de metal de parceiros recicladores para compor o nosso volume e todo esse material é destinado para uma usina, que o transforma em barras para serem utilizadas novamente. Já os pingos de metal e até o pó que é varrido do chão da fundição, apesar de não voltarem para nosso processo produtivo, são destinados à reciclagem”, complementa.

A adoção de políticas e práticas de governança ambiental, social e corporativa aumentam as oportunidades de um relacionamento bem-sucedido com o meio ambiente e a comunidade 

Rafaela explica que a retirada e a reciclagem de todo material que não é reutilizado na empresa, como a areia da fundição, por exemplo, são feitas por parceiros. O mesmo ocorre com os produtos químicos contaminantes usados no processo do banho galvânico. “Esse banho é feito dentro de nossa galvanoplastia com estrutura e EPIs adequados e supervisão de um químico. Todos os produtos químicos são comprados de empresas certificadas pelos órgãos governamentais responsáveis e ficam encarregadas pela entrega e, posteriormente, a retirada das bombonas (tambores) contaminadas para um descarte adequado”, garante.
Em outra frente, os fornos da empresa são de indução elétrica e toda a fumaça gerada na fundição passa por uma espécie de “lavador de gases” para remover os resíduos sólidos e não dispersar metais pesados na atmosfera, tornando-se um material apto para a reutilização por uma empresa parceira.
Para minimizar o desperdício de água, as torneiras dos banheiros da fábrica e da fundição possuem sensores de abertura/fechamento. “A meta é reduzir 10m³ da média de consumo mensal, que hoje é de 68 m³ na fundição e 135 m³ na fábrica”, revela a gerente.
Atividades de conscientização interna complementam essa iniciativa, além da distribuição para os funcionários, na admissão, de uma garrafa squeeze para água e uma caneca para café. De acordo com Rafaela, a Fani conseguiu, somente com a iniciativa do squeeze, reduzir o consumo de copos descartáveis para 4.000 unidades/mês, algo muito relevante comparado a 2019, quando esse número passava das 10.000 unidades mensais. “A oferta de copos descartáveis contempla, hoje, visitantes, fornecedores e prestadores de serviço, mas já estamos estudando alternativas para diminuir ainda mais essa utilização”, completa.
A empresa, gradualmente, trocando as lâmpadas dos galpões de fundição, fabricação, estoque, distribuição e administrativo por modelos LED durante a manutenção predial, resultando em economia na conta de luz. “O objetivo é estudar todo processo administrativo, comercial, produtivo e logístico para verificar o que precisamos corrigir, em que podemos melhorar e o que está certo, conduzindo discurso e prática em prol da Fani, do meio ambiente e da sociedade”, finaliza  Thiago Cristofani, diretor-Geral da Fani.

Foto: Divulgação

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