Índice Abramat

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) acaba de divulgar a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando os dados de faturamento do setor.
O estudo indica que, em dezembro de 2023, o faturamento deflacionado das indústrias de material de construção apresentou a sétima queda consecutiva, com redução de 1,2% em relação a novembro. Na comparação com o mesmo mês de 2022, o faturamento de dezembro também registrou retração: 0,9%. Devido à sequência de resultados negativos, o faturamento consolidado do ano, na comparação com o mesmo período de 2022, recuou 2,2%.
A pesquisa aponta, ainda, os dados consolidados de novembro de 2023. No período, a indústria do setor teve faturamento 0,2% menor do que o observado em novembro do ano anterior. Nesse cenário, os material básico teve aumento de 1,9% e o de acabamento registrou queda de 3,4%.
Rodrigo Navarro, presidente da Abramat, lembra que foi mais um ano complexo, no qual a indústria de material de construção se mostrou resiliente. “No acumulado até dezembro, o setor faturou 2,2% menos em relação ao mesmo período de 2022 e o PIB da construção, como um todo, apresentou queda de 1,5%, segundo o FGV/Ibre). Fatores como o preço do material, que se estabilizou, mas segue mais alto do que a inflação; o elevado nível de endividamento das famílias; a taxa de juros decrescente, porém em patamar ainda elevado; e a mudança de comportamento do consumidor, que direcionou seus recursos para outros setores após a pandemia, contribuem para essa queda”, explica.
Por outro lado, segundo ele, as expectativas para 2024 são boas, em função de fatores como a efetivação das construções do novo PAC, do Programa Minha Casa, Minha Vida e da retomada de obras paradas.

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