Fecomércio-AP apresenta plano para reabrir o comércio
Texto: Redação Revista Anamaco, com informações do Portal CNC
O presidente do Sistema Fecomércio Amapá, Eliezir Viterbino, deverá apresentar amanhã (23 de maio), por meio de uma videoconferência, a proposta do Plano de Reabertura Gradual do Comércio do Estado. Elaborado pela Fecomércio e por entidades representativas do setor econômico, o plano foi criado com base em análises técnicas e estabelece protocolos gerais que devem ser seguidos pelas empresas.
Dados apurados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostram que os impactos econômicos provocados pelo novo coronavírus influenciaram diversos segmentos. O varejo, por exemplo, acumula perdas que ultrapassam a casa dos R$ 120 bilhões em sete semanas. Isso, em termos percentuais, representa um encolhimento de 56% no faturamento. Já no Estado do Amapá, estima-se que as perdas cheguem aos R$ 240 milhões.
No que se refere ao emprego, o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio do Estado do Amapá (IPDC) apontou que a taxa de desocupação pode ficar acima de 25%. No pior cenário previsto, serão 40 mil postos de trabalho afetados diretamente.
Para reduzir esses efeitos negativos na economia, o plano de reabertura que será proposto teria início em 29 de maio, por meio do atendimento expresso, seguindo em ciclos até junho, segundo Viterbino, que também é vice-presidente da CNC.
Dessa forma, a partir de julho, os estabelecimentos já atenderiam na modalidade presencial, com o quadro de funcionários reduzido, obedecendo às medidas de segurança, higiene e horários.
Somente em setembro, será adotado o funcionamento regular dos horários e equipes completas. Além disso, os estabelecimentos funcionarão como núcleos de contenção de contágio. Na prática, atuarão como promotores para que as medidas de segurança sugeridas pelo Ministério da Saúde sejam seguidas pelos clientes.
Além das 17 normas gerais estabelecidas para todas as empresas, como limitar a quantidade de clientes que entram no comércio, disponibilizar álcool 70% e reforçar os procedimentos de higiene de todos os ambientes, o plano determina uma série de protocolos, a ser adotada por cada segmento comercial.
Foto: Divulgação/Governo do Estado do Amapá