Fecomércio-BA pede a reabertura das lojas - Revista Anamaco

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Fecomércio-BA pede a reabertura das lojas

Texto: Redação Revista Anamaco, com informações do Portal CNC

O presidente da Fecomércio Bahia, Carlos de Souza Andrade, durante uma live, realizada em 18 de maio, defendeu a reabertura dos estabelecimentos comerciais, de forma responsável, alinhada com as determinações dos órgãos competentes de saúde do Estado e dos municípios. “A vida das empresas é que garante a geração de renda, o emprego e tributos para a União, estados e municípios”, declarou.
De acordo com o Sebrae, em quase 60 dias de fechamento de lojas no Brasil, mais de 600 mil micro e pequenas empresas encerraram suas atividades. As vendas on-line cresceram no período, mas não a ponto de trazer tranquilidade para os empresários. Andrade pede a abertura dos shoppings, tomando as precauções necessárias para preservar a vida.
O dirigente revelou que a Fecomércio tem boa relação com o governo do Estado, que criou um comitê de crise para dialogar e enfrentar a crise. Segundo ele, o governador liberou para que as próprias prefeituras decidissem o que é melhor para cada cidade. “Estamos em linha direta com o prefeito de Salvador, acompanhando os números e apoiando as determinações municipais”, disse.
O executivo destacou a preocupação com a volta às atividades, principalmente por implicações delicadas, como a questão do desemprego. “Não podemos desempregar mais, temos foco nisso. A realidade é dura, mas temos de dar o máximo de nosso esforço, porque sem produzir as empresas não geram receita e não pagam impostos”, observou.
Andrade lembrou, ainda, que o consumidor precisa ter confiança para voltar a comprar normalmente e que isso levará tempo. “Quando voltarmos, queremos estar estruturados para dar a resposta ao público”, frisou.
Federações do comércio, indústria e agricultura da Bahia lançaram nota pública, manifestando preocupação e alertando que o setor bancário privado, que nos últimos anos acumularam lucros exorbitantes, está dando pouca importância à necessidade de ajudar empresários. Por outro lado, as instituições públicas - Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste - têm sido um pouco mais ágeis.
O presidente da Fecomércio Bahia reforçou que, neste momento de pandemia, micro, pequenos e médios empresários estão tendo muita dificuldade, enfrentado muitos obstáculos para a liberação de recursos. “Tem de flexibilizar mais e facilitar acesso. Não é a hora de pensar em lucros, mas sim de ajudar os empresários a tomar o fôlego necessário para sobreviver na crise”, opinou.

Foto: Reprodução da Internet

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