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Texto: Redação Revista Anamaco

O pluralismo, a liberdade de consciência e o direito de escolher em qual candidato votar é assegurado pela Constituição Federal. Entretanto, nos últimos anos, muitos casos, inclusive homicídios, envolvendo a polaridade entre “lulistas” e “bolsonaristas” têm sido registrados.
Um caso envolvendo uma empresa do varejo de material de construção aconteceu no último domingo, 02 de outubro, quando, após o resultado da contagem de votos para a presidência da República em primeiro turno, a então coordenadora de Recursos Humanos da Ferreira Costa, Karina Lopes, recorreu à sua página no Instagram para demonstrar seu descontentamento com o resultado e ameaçar quem votou no candidato Luiz Inácio Lula da Silva. “Esse é o Brasil. Primeira vez que um ladrão comprovado assume a presidência. Não quero ninguém me pedindo emprego. Vão pedir ao Lula. Se tiver demissão em massa, vou fazer de tudo para começar pelos petistas. Me aguardem. Vergonha desse País. Que Deus abençoe as famílias de bem e as empresas também. Minha bandeira nunca será vermelha”, disse em sua postagem.
Com a repercussão do caso, a Ferreira Costa emitiu uma nota em que garante que não compactua com atitudes ofensivas ou discriminatórias. “Nosso trabalho é sempre regido pela ética, respeito e valorização de todos os que fazem parte da empresa. Houve uma postagem de uma colaboradora em sua rede social pessoal, que não dialoga com nossos valores. Informamos que a referida colaboradora não faz mais parte do quadro da empresa”, finaliza o comunicado.

Foto: Divulgação