Fiergs entrega propostas ao governo
Texto: Redação Revista Anamaco
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) entregou a Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, um documento com mais de 40 medidas consideradas urgentes e necessárias para o reerguimento da indústria gaúcha.
Batizado de “Pleitos da Indústria Gaúcha para a Reconstrução do Estado do Rio Grande do Sul”, o documento foi elaborado a partir do “Estudo dos Impactos Econômicos” realizado pela Federação por conta da situação de calamidade pública com as inundações em mais de 460 municípios gaúchos.
Uma comitiva, liderada por Arildo Bennech Oliveira, presidente em exercício da entidade, foi recebida, em 17 de maio, no gabinete da vice-presidência, no Palácio do Planalto, em Brasília. “A indústria gaúcha foi mais de 90% afetada porque atingiu as suas regiões mais industrializadas. Faremos todo o empenho para recuperar o mais rapidamente a atividade e manter empregos. Não faltarão recursos, o fundo garantidor e as linhas de crédito devem ser para tudo, desde capital de giro, recomposição de máquinas, equipamentos e prédios”, garantiu Alckmin, antecipando que nos próximos dias será promulgada a Lei da Depreciação Acelerada para renovação de máquinas e equipamentos.
Oliveira destacou que o crédito para as empresas, legislação trabalhista e impostos são os temas mais urgentes, para que empregos possam ser preservados. Ele cita a importância de ser regulamentada a Lei 14.437/2022, instituindo o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. “Precisamos ser rápidos, acreditamos que se essas medidas forem tomadas e o dinheiro chegar a tempo certamente nós vamos ter o Estado novamente de pé em três anos”, disse o presidente em exercício da Fiergs.
Também participara do encontro: Cláudio Affonso Amoretti Bier, Thômaz Nunnenkamp, Cezar Luiz Muller, Mauro Bellini, Guilherme Scozziero, André Gerdau Johannpeter e Daniel Randon, além do advogado Rafael Pandolfo. Pelo Governo Federal, estiveram também o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e o secretário de Política Agrícola, Neri Geller.
Foto: Augusto Coelho/CNI