Geração solar pode gerar economia de R$ 173 bilhões  aos consumidores até 2050 - Revista Anamaco

Energia solar

Geração solar pode gerar economia de R$ 173 bilhões  aos consumidores até 2050

 Texto: Redação Revista Anamaco 

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), os atributos positivos da geração distribuída solar fotovoltaica superam, com folga, eventuais custos aos consumidores brasileiros e podem trazer R$ 139 bilhões em novos investimentos ao País até 2050.
Segundo análise da entidade, benefícios da geração distribuída solar fotovoltaica somam mais de R$ 150 bilhões no período somente com a redução de custos no uso de termelétricas, uma das principais responsáveis pelo aumento tarifário na conta de luz e pelas emissões de poluentes e gases de efeito estufa do setor elétrico.
No mesmo período, além da redução de custos com termelétricas, serão proporcionados mais de R$ 23 bilhões de economia em perdas elétricas na transmissão, distribuição e geração da energia elétrica em usinas de grande porte, distantes dos locais de consumo. A soma destes dois aspectos trará em uma redução de custos de mais de R$ 173 bilhões até 2050. 
Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Associação, destaca que a criação de uma estrutura legal para a geração distribuída é prioridade no cenário atual de promover o desenvolvimento socioeconômico no período de pandemia e também o avanço do desenvolvimento sustentável do Brasil e do mundo. “Somente em 2020, o segmento de geração solar distribuída foi responsável pela atração de R$ 11 bilhões em investimentos ao Brasil e geração de 75 mil novos empregos e mais renda a trabalhadores espalhados por todo o território nacional, em um dos momentos mais críticos da economia do País”, comenta Sauaia.
O executivo reforça que, apesar de pequena no Brasil, a geração distribuída que representa, atualmente, menos de 0,6% dos consumidores, já incomoda grandes grupos econômicos, tradicionais e monopolistas do setor elétrico. “A razão é simples e financeira: ao resgatar os consumidores do papel passivo de meros compradores e torná-los produtores ativos de sua própria energia renovável, a geração distribuída ameaça as receitas e os lucros destes grandes grupos que, em resposta, estão pressionando autoridades e parlamentares para tentar frear o crescimento da modalidade. Quem mais perde com esta ameaça à geração distribuída é o próprio consumidor e a sociedade brasileira, além do meio ambiente”, diz Sauaia.
Na visão da entidade, o Brasil deve fazer as contas completas para construir um marco legal transparente, estável, previsível e justo, que desfaça a insegurança jurídica que paira sobre a geração distribuída solar e reforce a confiança da sociedade em um futuro com mais liberdade, prosperidade e sustentabilidade. “A construção de um marco legal para a geração distribuída no Brasil é o melhor caminho para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos no País”, conclui Sauaia.

Foto: Divulgação

Geração solar pode gerar economia de R$ 173 bilhões  aos consumidores até 2050
Compartilhe esse post:

Comentários