Balanço positivo

Gerdau registra lucro líquido ajustado de R$ 746 milhões no segundo trimestre

Texto: Redação Revista Anamaco

A melhoria dos mercados de atuação da Gerdau, sobretudo no Brasil e nos Estados Unidos, somada à variação cambial da moeda brasileira, ampliou a receita líquida consolidada da companhia para R$ 12 bilhões no segundo trimestre de 2018, o que representa 31% de crescimento sobre o mesmo período do ano anterior.
As vendas físicas, por sua vez, chegaram a 3,8 milhões de toneladas, uma evolução de 3% perante os meses de abril a junho de 2017, ao passo que a produção de aço apresentou redução de 2%, para quatro milhões de toneladas.
A geração de caixa operacional (EBITDA) chegou a R$ 1,8 bilhão no segundo trimestre, alcançando seu melhor desempenho trimestral dos últimos dez anos. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o EBITDA apresentou alta de 57%. O bom desempenho também está ligado aos esforços internos de gestão da Gerdau, que, por exemplo, fizeram com que as despesas com vendas, gerais e  administrativas (SG&A) chegassem ao seu melhor nível histórico. No período, as despesas com vendas, gerais e administrativas alcançaram 3,6% da receita líquida. Já o lucro líquido ajustado, excluindo principalmente os efeitos não-recorrentes pela venda da operação no Chile, passou de R$ 147 milhões no segundo trimestre de 2017 para R$ 746 milhões no segundo trimestre de 2018. “Fechamos o trimestre com um dos melhores resultados dos últimos anos, o que reforça nossa confiança que estamos no caminho certo, na busca por maior rentabilidade e retorno para nossos acionistas”, afirma Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da Gerdau. 
Ao longo dos seis primeiros meses deste ano, a receita líquida cresceu 27% em relação ao mesmo período do exercício anterior, para R$ 22,4 bilhões, enquanto que as vendas físicas aumentaram 6%, somando 7,7 milhões de toneladas. De janeiro a junho, o EBITDA foi de R$ 3,2 bilhões, demonstrando 64% de acréscimo, e o lucro líquido ajustado atingiu R$ 1,2 bilhão contra R$ 113 milhões no primeiro semestre de 2017.
Em relação ao desempenho de vendas no segundo trimestre, praticamente todas as operações apresentaram crescimento. No Brasil, apesar do relevante impacto da greve dos caminhoneiros, as vendas para o mercado interno (não incluem as unidades produtoras de aços especiais) evoluíram 13% em relação ao mesmo período de 2017, atingindo 982 mil toneladas. As exportações a partir do País, porém, apresentaram redução de 25% e somaram 382 mil toneladas, principalmente em função da parada programada de manutenção do alto-forno 2 da usina de Ouro Branco (MG), o qual já retomou sua operação.
Nos Estados Unidos e no Canadá (não incluem as unidades produtoras de aços especiais), foram vendidas 1,7 milhão de toneladas, 7% a mais em relação ao segundo trimestre do ano anterior, influenciado pela melhoria do mercado e pelos efeitos positivos da reforma tributária e da seção 232 para as empresas com produção local de aço.
As unidades nos demais países da América Latina (exceto Brasil) contabilizaram 386 mil toneladas comercializadas, volume 12% inferior frente ao segundo trimestre de 2017, principalmente pela desconsolidação da operação da Colômbia, realizada a partir de junho de 2017.
Já as vendas realizadas pela Operação de Negócio de Aços Especiais (incluem usinas no Brasil, nos Estados Unidos e na Índia) somaram 569 mil toneladas, um acréscimo de 11% frente ao segundo trimestre de 2017 influenciado pelo aumento da demanda no Brasil e Estados Unidos.

Foto: Fotolia

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